A participação e o engajamento dos pais nas terapias, especialmente na Terapia Ocupacional, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e progresso das crianças e adolescentes.
A Terapia Ocupacional visa que o paciente alcance maior autonomia e independência no desempenho de suas ocupações, como: escovar os dentes, se vestir, usar o vaso sanitário, preparar refeições, fazer compras, brincar.
Até arrumar os materiais necessários para levar à escola, cuidar dos animais, gerenciar pequenas tarefas em casa, como as crianças e adolescentes, entre outras ocupações.
Após realizar a avaliação, é elaborado o plano terapêutico, baseado na queixa da família. Em seguida, o terapeuta ocupacional inicia sua intervenção, buscando então prevenir, manter, habilitar ou reabilitar o paciente, de modo a obter avanços em seu desempenho ocupacional e qualidade de vida. O terapeuta pode ainda modificar a ocupação, adaptando ou graduando a tarefa.
As intervenções com as crianças e adolescentes, acontecem de forma lúdica, respeitosa e afetiva, em conjunto com a família e escola, buscando desta forma o engajamento do paciente e proporcionando maior autonomia e independência no desempenho das ocupações.
Quando os pais se envolvem ativamente no processo terapêutico, isso pode ter um impacto significativo e positivo em várias áreas. Os pais são figuras constantes na vida da criança, e sua participação garante que os objetivos terapêuticos sejam implementados de forma consistente em casa, criando um ambiente propício para a prática e a generalização das habilidades aprendidas durante a terapia.
O envolvimento dos pais oferece, ainda, um sistema de apoio emocional para a criança. Ao demonstrar interesse e comprometimento com o progresso do filho na terapia, os pais ajudam a fortalecer a autoestima e a motivação da criança para enfrentar os desafios terapêuticos.
Os cuidadores recebem orientações do terapeuta, e têm a oportunidade de aprender e compreender as estratégias e manejos de comportamento utilizados durante as sessões. Isso lhes permite apoiar e reforçar o desenvolvimento da criança em seu ambiente natural, facilitando a generalização das habilidades adquiridas para outros contextos e também com outras pessoas.
Além do estabelecimento de vínculo com o paciente, é essencial que haja vínculo e confiança também entre a família e terapeuta, é importante confiar no trabalho do profissional e colaborar para identificar as necessidades, interesses do paciente, assim como, indicar quais as principais dificuldades enfrentadas e potencialidades!
Enquanto os pais fornecem informações valiosas, o terapeuta ocupacional disponibiliza orientações especializadas, baseadas em evidência científica, para promover o progresso do desempenho ocupacional, de seu filho.
Durante as sessões de Terapia Ocupacional são propostas brincadeiras, para que o paciente adquira ou aprimore habilidades de forma lúdica e também realizado treino de ocupações, como escovar os dentes, usar os talheres, tomar banho, se vestir, entre outras.
Desta forma, o envolvimento da família é essencial para haver continuidade do tratamento em casa, ou seja, que o paciente siga desempenhando suas ocupações, recebendo somente o nível de assistência necessário, conforme suas habilidades. Pois estamos preparando a criança para chegar na vida adulta, e se buscamos que ela seja independente e tenha autonomia, precisamos estimular isso ainda na infância!
Em resumo, a participação e o engajamento dos pais nas terapias, incluindo a terapia ocupacional, são essenciais para maximizar os benefícios terapêuticos e promover o desenvolvimento e o bem-estar da criança.
Ao trabalhar em parceria com os terapeutas e integrar as estratégias terapêuticas no ambiente familiar, os pais facilitam a aquisição de habilidades e alcance dos objetivos terapêuticos!
É válido ressaltar que caso vocês pais, identifiquem atrasos no desenvolvimento, dificuldade em desempenhar as atividades cotidianas, procure um terapeuta ocupacional infantojuvenil, para avaliação, intervenção e orientação parental.