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Como reduzir os riscos de acidente doméstico com crianças?

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Toddler touches bottles of household chemicals, household cleaning products. Dangerous situation

O primeiro passo para diminuir as chances de um acidente doméstico, é identificar potenciais situações que expõem as crianças a estes riscos, que comumente passam despercebidos aos olhos dos pais em uma rotina agitada, caso ocorra é extremamente importante saber agir prontamente, pois isso pode salvar a vida do seu filho.

Sabemos que é natural e necessário que as crianças explorem os espaços, mas precisamos garantir que explorem o ambiente e objetos com segurança, entre os principais acidentes domésticos identificados pelo Ministério da Saúde em crianças estão a intoxicação, afogamento, queimadura, quedas e sufocamento.

É muito comum que os acidentes domésticos relacionados à ingestão de substâncias tóxicas, aconteçam próximo ao horário das refeições, durante momentos em que há mudança na rotina da família, como férias escolares, ao receber uma visita.

Para evitarmos esse tipo de acidente é fundamental estarmos atentos a forma de armazenamento dos produtos de limpeza e medicamentos, guardando o mais longe possível, jamais colocar os líquidos em recipiente de outros produtos como garrafinha de refrigerante, suco e pote de sorvete, pois isso aumenta a chance da criança buscar o recipiente e realizar a ingestão.

Os cuidadores devem redobrar a atenção durante o uso dos produtos de limpeza e medicamentos, sempre que possível comprar os que contém embalagem mais reforçada, dificultando a abertura.

Em relação às quedas, os pais e terapeutas podem aprofundar seu conhecimento consultando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, onde se tem maiores informações sobre altura e estrutura ideal dos móveis. Mas de forma geral, as famílias devem buscar adquirir móveis com cantos redondos, ou colocar proteção, os móveis para o tamanho da criança devem estar bem fixos, caso a família opte por colocar tapetes, estes devem ser emborrachados, evitando assim as quedas, as camas devem ter grade de proteção até os cinco anos.

Não colocar em cima dos móveis altos alimentos ou brinquedos que chamem a atenção da criança e faça ela querer se pendurar, evitar também cortina de cordinhas, retirar sempre o plástico

do colchão, evitando sufocamento. Com relação aos eletrodomésticos e eletricidade da casa, os cuidadores precisam realizar manutenções, os fios devem ser isolados, assim como as tomadas precisam ter protetores. Jamais deixar ventilador, ferro de passar roupa ligado, com a criança brincando sozinha no mesmo ambiente.

Quando a criança estiver brincando em áreas externas, os cuidados precisam continuar existindo, é necessário certificar-se que os brinquedos são seguros, tirar cachecol durante a brincadeiras para evitar estrangulamento, se a brincadeira exigir utilizar equipamentos de autoproteção, quando for andar de bicicleta por exemplo.

No quintal de casa precisamos redobrar os cuidados quando há piscina, tanques, baldes ou recipientes com água, tudo deve estar tampado e isolado, para que as crianças não tenham acesso, sem supervisão de um adulto. Quando falamos em quintal de casas brasileiras, é muito comum encontrarmos decorações utilizando flores, mas precisamos estar atentos a algumas espécies que são tóxicas como: “comigo ninguém pode”, “copo de leite”, “saia branca”, entre outras. Os principais sintomas de intoxicação por plantas é o aumento da salivação, diarreia, irritação nos olhos/ pele, inchaço na boca, entre outros.

A cozinha é provavelmente o lugar mais perigoso da casa, os cuidadores precisam manter objetos quentes e cortantes fora do alcance das crianças, virar o cabo da panela, para o centro do fogão, colocar protetores para botão de fogão e gás, evitar usar toalha de jantar comprida, pois a criança pode apoiar-se para levantar ou tentar pegar algo e acabar derrubando tudo sobre ela.

Em casos de acidente, buscar manter a calma, ligar prontamente para o serviço de emergência 192 ou 193, em caso de queimaduras ou intoxicações, lavar o local com água corrente, não passar nenhum produto, retirar a roupa e acessórios, em casos elétricos não tocar a criança e ligar imediatamente para o pronto atendimento.

Dra. Amanda Silverio Parro
Terapeuta Ocupacional, formada pela Universidade Federal do Paraná. Pós-graduanda em desenvolvimento Infantil e Intervenção precoce: modelo centrado na família.
Atua com abordagem de Integração Sensorial de Ayres ®, contribuindo para que crianças e adolescentes desempenhem suas ocupações, com autonomia e independência. 
@to.neuropediatria
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