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A importância da intervenção terapêutica ocupacional na vida de crianças e adolescentes com TDAH

Tempo de Leitura: 4 minutos
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O Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), é um dos transtornos do neurodesenvolvimento, caracterizado pela desatenção, hiperatividade e impulsividade, essas características aparecem ainda na infância, mas a maioria dos diagnósticos são fechados somente após a primeira série do ensino fundamental, no qual as crianças começam a ser alfabetizadas, com isso o aumento das exigências como: passar mais tempo sentado, ouvir a explicação mais longa do professor, realizar cópias, o tempo para atividades mais corporais começam a ser reduzidas.

Vocês pais e também professores devem estar em alerta para os seguintes sinais: não conseguir concluir tarefas, principalmente as que exigem um esforço intelectual mais prolongado, não acompanhar e executar instruções dadas, distrair com facilidade, perder objetos com frequência, há necessidade quase constante de movimentar-se na sala de aula ou outros ambientes, falar demais a modo de não esperar a vez, dificuldade em gerenciar os materiais e pequenas tarefas, também em controlar os impulsos e se distrair facilmente com estímulos externos.

Esses comportamentos devem então impactar a funcionalidade em diversos contextos, como acadêmico, social, pessoal e profissional, sendo este um dos critérios diagnósticos, também que os sintomas persistam por mais de seis meses e apareçam antes dos doze anos.

A intervenção terapêutica ocupacional buscará promover autonomia e independência nas ocupações, melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes com TDAH. As ocupações são, todas as atividades que desempenhamos no nosso cotidiano, como: escovar os dentes, pentear o cabelo, alimentar-se, realizar higiene pessoal, preparar uma refeição, arrumar a mochila, realizar o gerenciamento da própria saúde, do lar, brincar, ter momentos de lazer, até mesmo o descanso, sono e

a participação social, participação em atividades educacionais, fazer compras, cuidar dos animais, e muitas outras.

Quando pensamos no TDAH, essa prática se torna ainda mais essencial, visto que precisamos desenvolver diversas habilidades, como cognitivas, motoras, sensoriais, sociais, linguagem, para alcançarmos um desempenho ocupacional satisfatório.

Desta forma o TO irá realizar a avaliação do desempenho ocupacional do paciente e identificar em quais ocupações ele recebe maior nível de assistência, assim como investigar porque necessita deste apoio, como, por exemplo, na escovação de dentes: o paciente com TDAH pode precisar de ajuda, porque se perde no passo a passo, devido a uma dificuldade motora, também sensorial, ou apresentar ainda todas essas dificuldades juntas, entre outras possibilidades.

Assim, o terapeuta ocupacional irá intervir utilizando com frequência o brincar, de modo que a criança desenvolva ou aprimore habilidades necessárias, para melhorar o seu desempenho em uma ocupação, conforme o seu objetivo terapêutico, irá ainda orientar tanto a família quanto a escola e equipe profissional e realizar as adaptações e acomodações necessárias.

É válido ressaltar que a intervenção precoce correta gera melhor prognóstico, também que o tratamento para pacientes com TDAH se baseia na intervenção multiprofissional e medicamentosa quando necessário. Se você identificou algum destes sintomas no seu filho ou familiar, busque ajuda profissional!

O terapeuta ocupacional pode ajudar crianças com TDAH a melhorar habilidades, como: Coordenação motora, Organização, Capacidade de realizar atividades diárias com autonomia, Controle de energia e hiperatividade.

O terapeuta ocupacional pode atuar em diferentes ambientes, como no consultório, na escola ou em casa, e pode trabalhar de forma individual ou em grupo.

Algumas das atividades que o terapeuta ocupacional pode realizar com crianças com TDAH são:

  • Estimular a prática de atividades que usem habilidades artísticas, lúdicas e corporais;
  • Orientar a família e a escola para que continuem o trabalho terapêutico
  • Desenvolver sistemas e organizar materiais;
  • Criar pistas visuais para ajudar a criança a lembrar e seguir os passos necessários;
  • Analisar atividades e propor estratégias e adaptações para facilitar a aprendizagem;
  • A terapia ocupacional pode ser uma grande aliada no tratamento do TDAH.
Dra. Amanda Silverio Parro
Terapeuta Ocupacional, formada pela Universidade Federal do Paraná. Pós-graduanda em desenvolvimento Infantil e Intervenção precoce: modelo centrado na família.
Atua com abordagem de Integração Sensorial de Ayres ®, contribuindo para que crianças e adolescentes desempenhem suas ocupações, com autonomia e independência. 
@to.neuropediatria
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