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Pesquisa mostra que excesso de peso interfere até no sexo do bebê

Tempo de Leitura: 3 minutos
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É comum ouvir que mulheres grávidas precisam comer por dois durante a gestação. Puro mito. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, e divulgada na publicação americana Proceedings of the National Academy of Sciences, uma dieta rica em calorias pode prejudicar a saúde do bebê, além de influenciar o sexo da criança.

O estudo foi realizado com 2000 grávidas. Metade delas recebeu uma alimentação com alto teor de gordura, carboidrato e soja. Enquanto as demais, mantiveram uma dieta equilibrada, sem excessos de calorias e nutrientes. Os pesquisadores observaram que as gestantes que consumiram a dieta gorda, ocorreu a presença de variações genéticas nos fetos do sexo feminino, sugerindo que meninas podem ser mais suscetíveis do que meninos a mudanças genéticas desencadeadas pelos hábitos alimentares da mãe.

Outra descoberta importante está relacionada ao sexo dos bebês. Segundo os pesquisadores, o sexo da criança pode ser influenciado pela dieta da gestante. Quem aposta em comidas altamente calóricas e café-da-manhã regular tende a aumentar as chances de dar à luz um bebê do sexo masculino, enquanto o menor consumo de energia aumenta a probabilidade de um do sexo feminino. No que diz respeito ao desenvolvimento de doenças ligadas ao excesso de gordura, filhos e filhas apresentaram riscos diferentes de desenvolver obesidade e diabetes ao longo da vida.

Além disso, garotos com mães obesas estão mais propensos do que as garotas a se tornarem obesos e terem diabetes no futuro, embora não haja diferença evidente no peso ao nascer.

Nascimento de bebês gêmeos causam separação dos pais, diz pesquisas

É comum imaginar que o nascimento de gêmeos ou trigêmeos trará noites mal dormidas e uma montanha de mamadeiras e fraldas. Mas, além destes fatores, uma pesquisa divulgada esta semana para a Associação Britânica de Gêmeos e Nascimentos Múltiplos (TAMBA) aponta que 62% dos pais de múltiplos passam por problemas financeiros após o nascimento de seus filhos, comparados a 40% dos outros pais.

A pesquisa apontou que as famílias que passam pelo nascimento de uma dupla ou um trio enfrentam a privação de alguns bens materiais e também grande dificuldade de comprar itens essenciais para as crianças. Além disso, 28% destes casais acabaram se separando ou se divorciando, porcentagem comparada a 24% de outras famílias.

Segundo o site da MSNBC, rede de televisão norte-americana, o professor e condutor da pesquisa, Stephen McKay, da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, informou que o nascimento de gêmeos ou trigêmeos normalmente acontece em famílias já financeiramente estabilizadas, mas as chances da esposa não voltar ao trabalho após nove meses do nascimento das crianças aumentam em 20% em comparação às mães de filhos únicos.

O estudo contou com a análise de dados de um grupo de quase 19 mil crianças nascidas entre 2000 e 2001 e a Avaliação de Recursos Familiares do governo britânico, realizada anualmente para medir estatísticas de pobreza e baixa renda.

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