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Jovens mães podem aprender muito observando seus bebês

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Bebês que ensinam

O melhor professor para uma jovem mãe é o seu próprio bebê.

É o que afirmam especialistas encarregados do treinamento de assistentes sociais e outros profissionais que interagem com as mamães de primeira viagem.

“Nós gostamos de pensar sobre os bebês como ‘simples milagres’,” diz o Dr. Victor Bernstein, da Universidade de Chicago (EUA). “Mas não são apenas as mães que são importantes para os seus filhos, as crianças são realmente importantes para suas mães”.

E o sentido que o Dr. Bernstein dá ao termo “importante” é o de que os bebês também desempenham um papel educativo para suas mães.

Conversar com o bebê

Ajustar-se a um bebê pode dar trabalho, e a tarefa dos assistentes sociais frequentemente é ajudar as jovens mães a aprenderem a se concentrar nas necessidades de uma criança.

Por exemplo, uma assistente social pode pegar o recém-nascido, pedir à mãe para chamar o nome da criança, e então mostrá-la na prática como o bebê se volta ao ouvir sua voz.

Esta experiência, segundo o Dr. Bernstein, pode mostrar a uma jovem mãe a importância de conversar com seu filho, muito mais claramente do que qualquer discurso teórico.

Mães jovens

Bernstein e seus colegas têm feito uma pesquisa exaustiva sobre as necessidades das jovens mães, especialmente das adolescentes solteiras.

O trabalho mostra que muitos “estilos de ser mãe” podem funcionar bem na educação das crianças, mas é essencial ajudar a mãe a focar em seu bebê e fazer dele uma prioridade.

Um componente central do treinamento e do acompanhamento das jovens mães está na interpretação do comportamento da criança.

A principal ferramenta usada pelos especialistas é filmar a mãe fazendo tarefas junto ao filho, como trocar fraldas, alimentar e tentar acalmá-lo quando ele chora.

“Filmar e assistir o vídeo é divertido para os pais e fornece um meio concreto e duradouro de mostrar aos pais como eles e seus filhos crescem juntos,” saliente Bernstein.

Os vídeos também funcionam como uma espécie de replay instantâneo para ajudar os pais a compreenderem melhor seus filhos.

Os pesquisadores descobriram que, quando as mães assistem às filmagens, elas são muito mais capazes de identificar o problema do que na hora em que evento ocorreu – por exemplo, o que fez a criança começar a chorar.

Isso não apenas evita a necessidade de visitas dos assistentes sociais, como dá às mães maior segurança no diagnóstico das necessidades do bebê da próxima vez que o problema ocorre.

Talentos naturais para a maternidade

O estudo mostrou também que as mães adolescentes muitas vezes enfrentam problemas que as impedem de desenvolver seus talentos naturais para a maternidade.

Além de ser comum a ausência do pai da criança, o relacionamento entre as mães e a família geralmente está conturbada pela gravidez indesejada – e a mãe acaba tendo que aprender a cuidar do bebê sem o apoio adequado da família, como ocorre nos relacionamentos estabelecidos e nas gravidezes programadas.

“Mas a pesquisa mostrou que, para muitas mulheres jovens, tornar-se mãe é uma experiência de vida positiva. Elas percebem que aceitaram uma importante responsabilidade e adotam medidas para garantir que serão capazes de sustentar a si e a seus filhos no futuro,” afirma o pesquisador.

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