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A hora certa para a plástica pós-gestação

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Mamas e abdômen flácidos. Quase sempre esse é o resultado no corpo logo após a gravidez, o que ocorre devido a alterações hormonais e fisiológicas comuns ao período. Mas antes de pensar em fazer uma cirurgia plástica, alguns pontos precisam ser analisados: “você pensa em uma nova gravidez?” “está com o peso ideal?” Uma resposta afirmativa à primeira pergunta e negativa à segunda adia o momento apropriado para o procedimento, explica o cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Rodrigo Rosique.

  O médico esclarece ainda que há um tempo mínimo a ser respeitado após a gestação para a cirurgia escolhida. A seguir, o Dr. Rodrigo dá todas as orientações para esse momento ser seguro e o resultado satisfatório. Confira:

Quanto tempo após dar à luz é indicado que a mulher se submeta a uma cirurgia plástica? Esse período varia conforme o procedimento escolhido?

Ao longo da gravidez ocorrem alterações fisiológicas que, após o nascimento do bebê, impedem o retorno à aparência exata que a mulher tinha antes de engravidar. As principais áreas afetadas são as mamas e o abdômen. As mamas desenvolvem todas as estruturas necessárias para a lactação, sofrendo queda ao término da amamentação. Finalizado o período de aleitamento, aguardamos em torno de seis meses para a estabilização do volume mamário e, então, ter condições de abordá-la cirurgicamente. Quanto ao abdômen, os músculos se afastam durante o desenvolvimento do bebê, porém não retornam à posição prévia, além disso, há, geralmente, excesso de pele e acúmulo de tecido gorduroso em toda a circunferência do abdômen e tronco. Portanto, é aconselhável aguardamos que a mãe retorne ao peso de antes da gravidez, para diferenciarmos as alterações que se resolveriam apenas com a perda de peso daquelas que são devidas à gravidez, necessitando abordagem cirúrgica.

Quais os principais requisitos que credenciam a mãe a fazer uma plástica?

Exames pré-operatórios normais, não fazer uso de medicação ou ter doença que contraindique a cirurgia, estar dentro da faixa normal de Índice de Massa Corporal (IMC) e estar com peso estável há seis meses, além de possuir uma estrutura de apoio que permita atravessar o período de recuperação pós-operatório, principalmente com relação ao repouso e levantar pesos.

É possível fazer todos os procedimentos ao mesmo tempo?

Sabemos que o risco cirúrgico para pacientes saudáveis é mínimo para cirurgias com duração de até cinco horas. Em procedimentos mais longos, o risco de complicações aumenta progressivamente. Além disso, a recuperação pós-cirúrgica se torna mais restritiva quanto mais áreas são abordadas conjuntamente. Por isso, se forem combinados procedimentos, o tempo cirúrgico total deve, preferencialmente, ser inferior a cinco horas.

É indicado que a mulher se submeta a determinados procedimentos plásticos apenas se não for ter mais filhos? Por quê?

O ideal é que a mulher esteja certa que não terá mais filhos. Uma exceção é a lipoescultura, já que, mesmo com o ganho de peso durante a gestação, o formato do contorno do corpo será razoavelmente mantido.

O que a mulher deve levar em consideração na hora de escolher o cirurgião plástico?

Principalmente a formação e o profissionalismo. Deve-se pesquisar se ele é especialista (membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) e avaliar pacientes previamente operadas quanto aos resultados, o atendimento e acompanhamento pós-operatório.

Os procedimentos mais procurados pelas recém-mamães

Mastopexia: é o levantamento das mamas, por meio da retirada do excesso de pele e do reposicionamento do tecido mamário. É indicado para as mães que ficaram com uma desproporção entre a quantidade de pele e o volume das mamas. Se o volume for considerado pequeno, pode ser realizada a mastopexia e o aumento simultaneamente, com a colocação de uma prótese mamária. Se o volume for grande, é indicada a mastopexia redutora, com retirada de tecido mamário. Às vezes, ocorre um alargamento da aréola e aumento do mamilo, que podem ser abordados no mesmo tempo cirúrgico.

Abdominoplastia: é o tratamento do abdômen por meio da retirada do excesso de pele e gordura e aproximação dos músculos abdominais. Geralmente, é indicada para as mães com mais de duas gestações ou que ganharam e perderam muito peso, ficando com um grande excesso de pele e não querem mais ter filhos. Pode ser ou não associada com a lipoaspiração na mesma cirurgia, dependendo da técnica escolhida.

Lipoescultura: é a retirada do excesso de gordura restante, após o emagrecimento, por meio da lipoaspiração, fazendo o preparo desta gordura e utilizando-a para preencher as áreas que perderam volume ao retornar ao peso pré-gravidez.

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