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A hora das crianças aprenderem a se defender

Tempo de Leitura: 2 minutos
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Como os pais podem contribuir com a autonomia dos filhos ensinando-lhes a maneira sensata de se proteger.

Ao notar os filhos tristes muitos pais não sabem como agir, ainda mais quando estes sofrem com violências vindas longe de casa, como escola, clube, casa de coleguinhas. A psicóloga especializada em terapia infantil, Daniella Freixo de Faria, esclarece como ajudar as crianças a saberem se posicionar diante das agressões.

A maior parte das brigas entre as crianças são em torno de disputas por atenção, brinquedos, brincadeiras, motivos que revelam a necessidade dos pequenos em aprenderem a lidar com a convivência em família, amigos. A violência deve ser sempre vista como algo danoso e essa noção deve ser transmitida aos filhos de maneira clara e franca. “Ao perceberem o respeito como canal de comunicação, a agressão passa a ser vista pela própria criança como algo inaceitável”, aponta Daniella.

A especialista deixa claro que é preciso ter cautela quando se ensina o filho a se defender, pois eventualmente a defesa pode se transformar em violência. “Muitas vezes acabamos agredindo o outro ao pensar que estamos nos defendendo, quando na verdade estamos cometendo os mesmo erros daqueles que nos agrediram primeiro. Trata-se de uma simples reação e, sendo assim, não há uma ação escolhida, sentida, pensada. Primeiro a criança tem que saber que ninguém pode agredi-la fisicamente, emocionalmente ou moralmente e que ela, obviamente, também não pode fazer isso com ninguém. Depois tem que aprender a se colocar com suas palavras ao falar claramente o que não está gostando, de forma firme e pontual.

Muitos adultos incitam um comportamento agressivo nas crianças, “se ele bater em você faça o mesmo com ele, não seja tolo”. Descontar uma agressão com outra não é o melhor caminho para educar. “esse posicionamento reativo é pura violência e pior, faz com que a criança não aprenda e siga agindo no medo, seja do agressor ou até mesmo de nós”, enfatiza a terapeuta.

“Por meio de um caminho amoroso, conversas e posicionamentos auxiliados, as crianças aprendem a grande alegria que é conviver, aprendem a ‘viver com’ e podem seguir em seu constante crescimento e aprendizado de forma saudável e construtiva”, finaliza Daniella Freixo de Faria.

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