Clique e acesse a edição digital

A importância do engajamento da família no processo terapêutico ocupacional!

Tempo de Leitura: 4 minutos
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
little-boy-opening-box-with-toys

A participação e o engajamento dos pais nas terapias, especialmente na Terapia Ocupacional, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e progresso das crianças e adolescentes.

A Terapia Ocupacional visa que o paciente alcance maior autonomia e independência no desempenho de suas ocupações, como: escovar os dentes, se vestir, usar o vaso sanitário, preparar refeições, fazer compras, brincar.

Até arrumar os materiais necessários para levar à escola, cuidar dos animais, gerenciar pequenas tarefas em casa, como as crianças e adolescentes, entre outras ocupações.

Após realizar a avaliação, é elaborado o plano terapêutico, baseado na queixa da família. Em seguida, o terapeuta ocupacional inicia sua intervenção, buscando então prevenir, manter, habilitar ou reabilitar o paciente, de modo a obter avanços em seu desempenho ocupacional e qualidade de vida. O terapeuta pode ainda modificar a ocupação, adaptando ou graduando a tarefa.

As intervenções com as crianças e adolescentes, acontecem de forma lúdica, respeitosa e afetiva, em conjunto com a família e escola, buscando desta forma o engajamento do paciente e proporcionando maior autonomia e independência no desempenho das ocupações.

Quando os pais se envolvem ativamente no processo terapêutico, isso pode ter um impacto significativo e positivo em várias áreas. Os pais são figuras constantes na vida da criança, e sua participação garante que os objetivos terapêuticos sejam implementados de forma consistente em casa, criando um ambiente propício para a prática e a generalização das habilidades aprendidas durante a terapia.

O envolvimento dos pais oferece, ainda, um sistema de apoio emocional para a criança. Ao demonstrar interesse e comprometimento com o progresso do filho na terapia, os pais ajudam a fortalecer a autoestima e a motivação da criança para enfrentar os desafios terapêuticos.

Os cuidadores recebem orientações do terapeuta, e têm a oportunidade de aprender e compreender as estratégias e manejos de comportamento utilizados durante as sessões. Isso lhes permite apoiar e reforçar o desenvolvimento da criança em seu ambiente natural, facilitando a generalização das habilidades adquiridas para outros contextos e também com outras pessoas.

Além do estabelecimento de vínculo com o paciente, é essencial que haja vínculo e confiança também entre a família e terapeuta, é importante confiar no trabalho do profissional e colaborar para identificar as necessidades, interesses do paciente, assim como, indicar quais as principais dificuldades enfrentadas e potencialidades!

Enquanto os pais fornecem informações valiosas, o terapeuta ocupacional disponibiliza orientações especializadas, baseadas em evidência científica, para promover o progresso do desempenho ocupacional, de seu filho.

Durante as sessões de Terapia Ocupacional são propostas brincadeiras, para que o paciente adquira ou aprimore habilidades de forma lúdica e também realizado treino de ocupações, como escovar os dentes, usar os talheres, tomar banho, se vestir, entre outras.

Desta forma, o envolvimento da família é essencial para haver continuidade do tratamento em casa, ou seja, que o paciente siga desempenhando suas ocupações, recebendo somente o nível de assistência necessário, conforme suas habilidades. Pois estamos preparando a criança para chegar na vida adulta, e se buscamos que ela seja independente e tenha autonomia, precisamos estimular isso ainda na infância!

Em resumo, a participação e o engajamento dos pais nas terapias, incluindo a terapia ocupacional, são essenciais para maximizar os benefícios terapêuticos e promover o desenvolvimento e o bem-estar da criança.

Ao trabalhar em parceria com os terapeutas e integrar as estratégias terapêuticas no ambiente familiar, os pais facilitam a aquisição de habilidades e alcance dos objetivos terapêuticos!

É válido ressaltar que caso vocês pais, identifiquem atrasos no desenvolvimento, dificuldade em desempenhar as atividades cotidianas, procure um terapeuta ocupacional infantojuvenil, para avaliação, intervenção e orientação parental.


Dra. Amanda Silverio Parro
Terapeuta Ocupacional, formada pela Universidade Federal do Paraná. Pós-graduanda em desenvolvimento Infantil e Intervenção precoce: modelo centrado na família.
Atua com abordagem de Integração Sensorial de Ayres ®, contribuindo para que crianças e adolescentes desempenhem suas ocupações, com autonomia e independência.
@to.neuropediatria
Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no linkedin
LinkedIn
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no email
Email

Uma resposta

Subscribe To Our Newsletter

Subscribe to our email newsletter today to receive updates on the latest news, tutorials and special offers!