Quem pode conviver com os avôs, na infância, sabe o quanto é importante tê-los por perto. E não estamos falando só das comidinhas gostosas, não, mas em especial do que eles nos ensinaram. Por isso, desejamos que nossos filhos também tenham esse mesmo contato.
Só que da geração dos nossos avós para a geração dos nossos pais (os atuais avós) muita coisa mudou. Hoje, o papel de avós e pais acaba se misturando em algumas famílias, isso porque todos vivem na mesma casa ou porque os avós têm a responsabilidade de criar os netos.
Mas, deixando um pouco de lado essa nova estrutura, não podemos negar que ter avós é muito bom e eles contribuem de diversas formas para a felicidade das crianças.
São os avós os “depositários” de todas as histórias da família. Eles sabem contar sobre características, aspectos e situações que nós, seus filhos, vivemos e que as crianças adoram ouvir. É uma transmissão de valores e um jeito de manter um vínculo entre gerações que contribui para o desenvolvimento psicológico das crianças.
Outra coisa boa nesse convívio é que, ao deixar os seus filhos um tempo na casa dos avós, eles irão aprender que existem outros lugares tranquilos, seguros e interessantes para ir além do próprio lar e, assim, eles não ficam tão apegados a um único lugar e nem somente aos pais.
Mas, nessa relação, não são só os netos que aprendem, não. Os avós estão cada vez mais conectados e antenados graças ao que as crianças os ensinam. Além do que o convívio com os netos pode preencher alguns vazios, já que os filhos não moram mais na mesma casa.
Só que para criar essa situação saudável devemos nos atentar a alguns detalhes. É interessante fazer com que os avós façam parte da rotina das crianças, seja com visitas semanais, acompanhando no pediatra, na reunião da escola ou mesmo ficando com elas quando os pais têm compromisso ou querem um dia de “folga”. Saiba que esses “favorzinhos” não geram incômodo, apenas deixam os avôs se sentirem mais úteis (claro que não vale abusar).
Sobre o dia com os avós, confie nos cuidados deles, então nada de fazer listas indicando o que o seu filho pode ou não fazer (a não ser que seja algo relacionada à saúde, claro), pois as regras na casa dos avós são outras, assim como o ambiente em casa é diferente do da escola.
Outro detalhe que acho importante deixar bem claro (caso haja a necessidade) é definir que a autoridade fica com por conta dos pais e caso os avôs não concordem com algo isso deve ser discutido apenas entre os adultos. Deixe para as crianças só os bons momentos curtindo o que todos os avós, sejam eles modernos ou mais antigos, tenham a oferecer.
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