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A produção de leite pelas mamas fora da amamentação

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Hoje começamos com uma pergunta que recebo muito nas redes sociais: Dra., está saindo leite da minha mama, mas não estou grávida ou amamentando! O que acontece?

Primeiramente, o importante é manter a calma e saber que isso sim pode acontecer! Estamos falando da galactorreia.

Diante dessa situação, porém sempre é necessária passar em consulta com sua médica ginecologista.

Frequentemente, a galactorreia está relacionada a um aumento da prolactina, um hormônio produzido pela Hipófise, mais especificamente na parte anterior, chamada de Adeno-hipófise.

A hiperprolactimenia, ou aumento da prolactina, pode ser causada por diversos fatores, sendo os mais comuns:

Tumores Hipofisários: Adenomas benignos de hipófise são a causa mais frequente de hiperprolactinemia. Esses tumores pressionam as células produtoras de prolactina, resultando em liberação excessiva;

Uso de Medicamentos: Alguns fármacos, como antipsicóticos, antidepressivos, anti-hipertensivos e contraceptivos orais, podem aumentar os níveis de prolactina;

Gravidez: Níveis elevados de prolactina são normais durante a gestação, pois desempenham um papel crucial na produção de leite materno.

Hipotireoidismo: Disfunções na glândula da Tireoide podem levar à hiperprolactinemia, pois interferem na regulação hormonal.

O diagnóstico da hiperprolactinemia envolve uma abordagem clínica e laboratorial. Exames de sangue são realizados para medir os níveis de prolactina. Valores elevados, especialmente acima de 25 ng/mL em mulheres não grávidas, levantam suspeitas. Além disso, exames de imagem, como ressonância magnética, são empregados para identificar possíveis tumores hipofisários.

Os sintomas variam, mas podem incluir irregularidades menstruais, amenorreia, produção excessiva de leite fora do período de amamentação, como também infertilidade

O tratamento depende da causa subjacente. Adenomas hipofisários podem exigir intervenção cirúrgica ou tratamento com medicamentos para reduzir o tamanho do tumor. Quando a hiperprolactinemia é induzida por medicamentos, ajustes na prescrição geralmente são suficientes.

Nas hipóteses de causas idiopáticas, ou seja, sem uma causa identificável, a terapia com medicamentos prolactina-inibidores, como a bromocriptina e a cabergolina, é comumente prescrita para normalizar os níveis hormonais.

Por fim, o importante é dizer que o acompanhamento médico é fundamental para monitorar a eficácia do tratamento e ajustar as abordagens conforme a necessidade. necessário. A conscientização sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce são cruciais para gerenciar a hiperprolactinemia de forma eficaz para garantir uma boa saúde.

Se você está passando por isso, ou ainda conhece alguém nessa situação, não deixe de aproveitar as informações!

Dra. Larissa Atala
Ginecologista e Obstetra, membro da Febrasgo
Especialista em Endoscopia Ginecológica
@dralarissaatala
dralarissaatala@gmail.com
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