Clique e acesse a edição digital

Alimentos e bebidas com cafeína na gravidez

Tempo de Leitura: 3 minutos
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Beautiful pregnant woman holding her belly and relaxing with cup of morning coffee in bed during pregnancy. Young mother waiting for baby. Minimalist modern style photography.

O consumo de cafeína durante a gravidez se mantém um assunto polêmico apesar das diversas pesquisas na área. Há quem defenda que o consumo seja completamente liberado e quem acredita que a partir do momento que a mulher engravida ela deve abandonar completamente o café e todos os outros alimentos e bebidas cafeinados.

Mas, afinal, qual a verdade? Quais os efeitos da cafeína na gravidez? Posso beber ou não?

Como a cafeína age no corpo humano?

A cafeína é uma substância estimulante que combate a insônia e deixa o corpo mais acordado e ativo. Após a xícara de café, a frequência cardíaca aumenta e o metabolismo fica mais rápido, melhorando o rendimento físico e mental.

Dentro de 5 ou 6 horas, no entanto, toda a cafeína costuma ser eliminada e tudo volta ao que era antes.

Quais alimentos contém cafeína?

As principais fontes de cafeína são o café, o chá preto, os refrigerantes à base de cola e os chocolates, mas alguns medicamentos para dor de cabeça e resfriados também podem conter a substância.

Como a cafeína afeta o bebê?

Já está comprovado que a cafeína consegue atravessar a barreira placentária e chegar na circulação sanguínea do bebê. Uma vez lá, ela agiria da mesma forma que no corpo da mãe, aumentando o metabolismo e a frequência cardíaca, o que, a princípio, não tem problema.

No entanto, alguns estudos mostraram que isso poderia aumentar a chance de aborto espontâneo, de parto prematuro e do bebê ter baixo peso ao nascimento. Além disso, foi descoberto que a cafeína demora até 3x mais tempo para ser eliminada do organismo da grávida do que em uma mulher não grávida, o que poderia potencializar esse efeito maléfico.

Outra possibilidade é que a cafeína pode ainda contribuir para a desidratação pelo aumento da diurese, impedir a absorção de ferro e piorar a anemia e dificultar ainda mais as noites de sono da gestante, provocando insônia.

Isso significa que a cafeína na gravidez é proibida?

Não. Apesar de todas essas descobertas, cerca de 90-95% das mulheres grávidas consomem algum tipo de alimento ou bebida com cafeína regularmente e a grande maioria delas não tem nenhum problema durante a gestação ou com a saúde do bebê.

Assim, a grávida não precisa se sentir culpada pelo cafezinho de manhã ou pela torta de chocolate após o almoço, já que isso não fará mal algum ao bebê. O grande segredo está na moderação.

Como consumir cafeína sem fazer mal ao bebê?

Estima-se que um consumo diário de até 200 a 300 mg de cafeína na gravidez não traz problemas para os bebês e que todos os riscos surgiriam com um consumo acima disso.

Isso significa consumo diário liberado de até quatro xícaras de café solúvel, três xícaras de café coado, oito xícaras de chá ou 400 g de chocolate, o que é mais do que suficiente para manter o ânimo ao longo do dia.

A recomendação dos especialistas também é de tentar substituir esses alimentos e bebidas por versões menos cafeinadas, trocando o chá preto pelo chá de ervas, o café coado pelo solúvel ou descafeinado e o refrigerante de cola pelo guaraná ou mesmo pela água com gás.

Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador.

Divulgado em: Blog da Clínica SIM – www.clinicasim.com/blog

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Subscribe To Our Newsletter

Subscribe to our email newsletter today to receive updates on the latest news, tutorials and special offers!