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Cardápio para a grávida obesa

Tempo de Leitura: 6 minutos
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Pregnant woman in white dress

Não podemos fechar os olhos à realidade dos nossos dias.

Vivemos numa era onde, cada vez mais, a obesidade é um problema das sociedades ocidentais.

O número de obesos tem crescido juntamente com as grandes cadeias de fast-food e, entre as pessoas que sofrem deste problema de saúde encontram-se várias mulheres em idade fértil.

Claro que estar acima do peso (considera-se sobrepeso uma mulher que tenha, antes de engravidar, um IMC [índice de massa corporal] superior a 25) não irá impedir a gravidez nem fará com que corra necessariamente mal.

Uma gestante obesa poderá, como qualquer outra mulher, viver uma gestação perfeitamente normal.

Ainda assim, dado ao seu peso, é possível que a jornada conte com algumas dificuldades, tornando-se, por isso, mais importante do que nunca ter cuidados especiais no que respeita ao regime alimentar.

Sendo um fator de risco na gestação, torna-se muito importante perceber as dificuldades com as quais as futuras mamães com excesso de peso se pode cruzar e quais os melhores alimentos para garantir uma nutrição suficiente, equilibrada e saudável.

Acompanhe-nos para conhecer o cardápio da grávida obesa.

1. Obesidade e riscos na gestação

A primeira motivação de uma gestante acima do peso para ter mais cuidado com a sua alimentação será, certamente, a garantia de dar à luz um bebe saudável.

Ainda assim, na mente da grávida obesa deverão estar também presentes os riscos que o seu peso em excesso pode vir a causar ao longo do período gestacional.

Neste tipo de situação, é bastante comum que os níveis de açúcar no sangue subam durante a gestação, gerando a diabetes gestacional.

Além disto, a gestante poderá sofrer de hipertensão gestacional ou mesmo de pré-eclampsia, situações que podem causar danos tanto nos órgãos internos da mamãe como do bebe, podendo inclusivamente levar ao descolamento da placenta.

Por fim, a gestante com obesidade corre o risco de ver acontecer a macrossomia, isto é, de dar à lua um bebe excessivamente grande.

2. Gravidez, obesidade e ganho de peso

Ao longo da gestação, como sabemos, é natural que as mulheres ganhem peso. Esse peso extra faz, naturalmente, parte do processo de ter um bebe em crescimento dentro do ventre.

Apesar do ganho de peso ser natural, no entanto, este não é igual em todas as mulheres.

Assim, o peso que se espera que uma grávida com baixo peso ou peso normal ganhe é bastante superior ao peso que é desejável somar numa gestante com excesso de peso ou obesidade.

Se o IMC da grávida disser que ela sofre de obesidade, o aumento de peso recomendado ao longo da gravidez é de 4,9 a 9,1 quilos.

Claro que, para garantir que não se ultrapassam estas marcas, é muitas vezes necessárias uma reeducação alimentar e, sem dúvida, a gestação é uma boa altura para encontrar a motivação para introduzir na rotina uma alimentação mais cuidada e saudável.

A grávida obesa deve lembrar que comer bem não significa comer demais ou demasiado pouco e, especialmente, que não é necessário seguir os antigos conselhos e “comer por dois”.

3. Cardápio da grávida obesa

Se você está acima do peso e ficou grávida deve ter duas coisas em mente.

A primeira é que não deve acreditar que comer muito é essencial para o desenvolvimento do bebe, não devendo ceder a todos os desejos da gestação nem comer em excesso.

A segunda é que este não será, também, o momento ideal para iniciar uma dieta para perder peso, principalmente se esta implicar algum tipo de atitude que ponha em causa a saúde da mamãe ou do bebe.

Uma alimentação saudável, nesta fase, deverá garantir que mamãe ingere os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento do feto, preferindo comer menos em cada refeição e mais vezes ao dia.

Como sabemos que, principalmente durante uma gravidez onde a obesidade é um obstáculo, não é fácil saber qual o menu ideal, deixamos a sugestão do que seria um cardápio muito aceitável na rotina da grávida obesa.

3.1. O pequeno-almoço

A grávida acima do peso poderá começar o dia com a ingestão de leite ou de algum dos seus derivados magros. Será uma boa opção um copo de leite, mas também um iogurte magro ou um queijo fresco.

Juntamente com este, poderá comer uma fatia de pão integral com creme vegetal (evitando a manteiga, devido à quantidade de gordura e ao seu impacto no colesterol) e uma peça de fruta (laranja, morango, kiwi, etc).

Estes alimentos darão à gestante energia através dos hidratos de carbono, sendo ainda boas fontes de vitaminas (nomeadamente vitamina C) e cálcio.

3.2. Snack do meio da manhã

Este será o momento certo para comer uma peça de fruta ou um pequeno punhado de frutos secos.

3.3. O almoço

A aposta nos legumes verdes ou em leguminosas como as ervilhas ou o grão será bastante útil nesta refeição.

Juntamente, a gestante poderá escolher uma carne magra (frango, peru) ou peixe (salmão, dourada).

Preferencialmente, a carne e o peixe deverão ser cozidos ou grelhados, evitando-se, desta forma, os fritos. Esta refeição pode ser concluída com uma fruta cítrica ou acompanhada por um suco de laranja natural.

Esta refeição será uma boa fonte de proteína, ómega-3, vitaminas e hidratos de carbono. Desta forma, garantirá a correta nutrição da gestante e será muito benéfica para o desenvolvimento do bebe.

3.4. Snack do meio da tarde

Quando a fome apertar, a meio da tarde, poderá fazer um pequeno lanche, apostando num iogurte magro com sementes e uma fatia de pão integral torrado.

Poderá colocar no pão uma fatia de fiambre de peru ou de queijo magro.

3.5. O jantar

O jantar é uma das últimas refeições (ou mesmo a última) do seu dia.

Por esta razão, estando próximo da hora de deitar, quando o metabolismo humano desacelera, deve ser leve, fácil de digerir e em quantidades adequadas.

Uma boa opção será um creme de legumes com frango. Poderá optar por uma porção de carne branca acompanhada por legumes e uma fatia de pão integral.

3.6. Ceia

Não terá de fazer esta refeição caso não sinta fome ou se o jantar for tardio. Ainda assim, se a fome surgir, opte por comer pouco e bem. Um iogurte magro será uma excelente opção.

Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: www.bebeabordo.pt/5-razoes-usar-um-creme-rosto-no-bebe/

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