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Crescimento, uma questão só genética?

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Crescimento é o aumento na estrutura do corpo que ocorre desde a concepção até o final da vida. É no embrião, no feto, na criança e no adolescente, que o crescimento se dá com maior intensidade (a parada do crescimento da estatura ocorre entre os 18 a 21 anos).
Todos nascem com um potencial genético de crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo das condições de vida a que esteja submetido desde a barriga da mamãe até a idade adulta. Portanto, o crescimento depende de fatores da própria criança (genéticos, metabólicos, malformações) e ambientais (alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de habitação e saneamento básico e acesso aos serviços de saúde).
A realização de uma boa assistência pré-natal, ao parto e aos primeiros anos de vida são condições fundamentais para que o crescimento infantil se processe de forma adequada.
Um exemplo da influência do meio ambiente sobre o crescimento é o de gêmeos idênticos (mesmo potencial genético de crescimento) que, quando criados separadamente, o que cresceu em meio favorável tende a atingir sua meta de crescimento determinada pelo seu potencial genético, enquanto o que foi criado em meio desfavorável cresce aquém do seu potencial genético.
Carinho – Outros fatores que favorecem o crescimento são o tempo, a atenção e o afeto que a mãe, a família e a sociedade dedicam a essa criança. O período de crescimento intra-uterino é de vital importância. É quando se observa maior velocidade de crescimento.
O controle pré-natal periódico desde o 1º trimestre e durante toda a gestação, é fundamental para identificar retardo de crescimento intra-uterino. O fumo, o álcool e outras drogas, a hipertensão arterial, as doenças infecciosas crônicas, as doenças sexualmente transmissíveis, o estado nutricional da gestante, a idade materna (menor que 19 anos e maior que 35 anos), a gestação múltipla e as anomalias congênitas são fatores para que o feto não cresça adequadamente.
Comer comer… – Quem é que não se lembra daquela canção “Comer comer é o melhor para poder crescer”. Nada mais real! A alimentação é um fator de extrema importância ao crescimento, principalmente até os cinco anos de idade. Deve ter qualidade e quantidade adequadas. Bebês até 6 meses de idade devem se alimentar exclusivamente de leite materno.
Doenças, principalmente as infecciosas, também influem no processo de crescimento. A vacinação é essencial para prevenção. Quando outras doenças aparecem, é necessário o rápido diagnóstico e os controles devem ser realizados imediatamente. Em caso de febre, além de causar perda de apetite, há um aumento nas necessidades de calorias e proteínas da criança. Assim, as infecções repetidas podem levar a diminuição do crescimento.
Qualquer doença que interfira com a nutrição ou com o transporte de oxigênio para as células prejudica o crescimento, alguns exemplos são anemia grave, doenças renais, doenças gastrointestinais, doenças hepáticas, doenças pulmonares graves, cardiopatias, doenças do sistema nervoso, desnutrição e problemas emocionais.
A melhor atitude a ser tomada pelos pais é acompanhar o crescimento dos seus filhos com o pediatra que fará exames e seguirá a curva de crescimento da criança, podendo detectar alguma anormalidade.

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