Muita atenção!
Não dá pra tirar o olhar das crianças nem um minuto em situações normais, e esse cuidado deve ser ainda mais redobrado nas praias, parques, shoppings e outros lugares que ficam lotados durante as férias.
Quem tem filho pequeno não pode chegar na praia, colocar os óculos escuro, deitar numa cadeira e relaxar, ou deixar a criança no brinquedo do shopping enquanto espia uma vitrine. É preciso ficar alerta, o tempo todo.
Basta verem algo que chamou a atenção lá longe, que elas vão atrás e quando percebem, não sabem mais voltar. O número de crianças perdidas aumenta muito na alta temporada, quando os locais estão mais cheios e é difícil localizar as crianças no meio de tanta gente.
Cuidados especiais na praia
A praia é um dos locais de maior ocorrência de crianças perdidas durante essa época.
Na grande maioria dos casos, são crianças que vêm pela primeira vez ao litoral, seus responsáveis provavelmente também, e com a grande quantidade de banhistas a situação se agrava, conta o 3º Sgt PM Michel Georges Amâncio, Auxiliar de Relações Públicas do 17º Grupamento de Bombeiros.
O grande problema é que muitas vezes as crianças são pequenas e não sabem dar as informações para que pessoas ajudem a encontrar seus pais, por isso, o ideal é que os pais identifiquem seus filhos com pulseiras com o nome, endereço e telefone. Essa conduta facilita muito o trabalho dos guarda-vidas, que durante a temporada de férias de verão ajudam diversas crianças perdidas a encontrarem seus pais.
Outra precaução que os pais podem tomar ao chegar à praia é mostrar pra criança alguma referência para que ela possa se localizar, como a cor do guarda sol, uma placa, uma barraquinha.
“Se porventura elas vierem a se perder, os pais ou responsáveis, deverão se dirigir a um Posto de Guarda-Vidas e passar os dados da criança perdida. Imediatamente será repassado um alerta via rádio para todos os postos de Guarda-Vidas, que auxiliarão na localização da criança”, ensina o Sargento Michel.
Segundo o bombeiro, a melhor maneira de não perder os filhos é não perdê-los de vista, ou seja, sempre aproveitar a praia tendo alguém que possa cuidar das crianças em revezamento para que todos possam se divertir.
Água no umbigo sinal de perigo
O mar é ao mesmo tempo uma grande diversão para as crianças e uma fonte de preocupação para os pais. Os pequenos não costumam se sentir ameaçados pela imensidão do mar, nem pelas ondas gigantes que estouram em suas cabeças.
O mar é perigoso, sim. As crianças não devem entrar sozinhas no mar mesmo quando ele parece uma piscina. Buracos e correntezas podem pegar a criança desprevenida, mesmo as que sabem nadar e estão acostumadas com o mar.
A correnteza pode mudar de repente. Quando a maré está enchendo, a tendência é que as ondas empurrem o banhista para a areia. Mas quando o mar está secando, a correnteza puxa para o fundo, aumentando o perigo de afogamento.
O lema que os Salva-Vidas repassam aos banhistas é “Água no Umbigo Sinal de Perigo”. “Isso quer dizer que, se não abusarmos da profundidade da água, por mais bonita que seja a praia, podemos evitar afogamentos não só das crianças como dos adultos que não sabem nadar”, diz Sgt. Michel Georges Amâncio, do 17º Grupamento de Bombeiros.
Infelizmente, apesar de todo o trabalho dos Guarda-Vidas e as sinalizações nas praias, o número de crianças afogadas no verão é enorme em todo o litoral brasileiro.
As placas servem para prevenir as pessoas dos locais mais seguros que podem se banhar, pois sinalizam onde há perigo. Segundo o Sargento Michel, infelizmente, poucas pessoas respeitam e se preocupam com essa sinalização.
Para os menores, a solução é colocar uma piscininha com água perto de onde você está e, de preferência, embaixo do guarda-sol. Já as crianças que fazem questão de entrar no mar devem usar bóias ou coletes salva-vidas e estar sempre acompanhadas dos pais. Mesmo quando estiverem brincando na beira d’água os pais precisam ficar por perto. Algumas ondas podem chegar de repente e derrubar a criança.
Cuidados especiais em locais de grande aglomeração
Se você decidir levar seus filhos em shows, circos, parques de diversão ou qualquer outro lugar de grande aglomeração, o ideal é ir prevenido para as crianças não se perderem no meio de tanta gente.
As crianças devem usar pulseiras de identificação com nome, telefone e endereço. Se as crianças forem um pouco maior, o ideal é marcar um ponto de encontro bem central onde possam se encontrar se alguém se perder.
Outra boa dica é ter no mínimo um adulto para cada duas ou três crianças. Não invente de levar seus filhos e mais um monte de amiguinhos sem ter com quem dividir a tarefa de olhar todos.
Se mesmo com todos os cuidados alguma criança se perder, avise imediatamente algum funcionário que possa anunciar a criança num alto falante e ajudar na busca.
Cuidados especiais no parque
Os parques são lugares muito procurados por pais acompanhados de crianças durante as férias.
Em caso de perder a criança nos parques, os pais devem procurar um guarda, segurança, ou funcionário do parque para auxiliar na busca. Se o parque for grande, esse funcionário conhecerá os caminhos ou trilhas que a criança possa ter tomado.
Cuidados especiais no shopping
Durante as férias os shoppings, para atrair visitantes, costumam oferecer espaços com brinquedos para criançada. E para os pequenos, ir ao shopping, que normalmente é tão chato, acaba virando um passeio divertido.
O problema é quando esses parquinhos atraem um grande número de visitantes e, no meio da confusão, muitas crianças acabam se perdendo dos pais.
Outra situação comum é os pais se distraírem dentro das lojas ou com as vitrines e a criança sair de perto sem que eles vejam.
A primeira providencia a tomar é avisar a administração do shopping sobre a situação, o mais rápido possível. A maioria dos shoppings hoje possui um sistema de câmeras que pode ajudar a localizar a criança perdida. Além disso, as características da criança são passadas para todos os seguranças que ficam espalhados pelo shopping e que ajudam a localizar a criança.
Para evitar essas situações, a única solução é estar sempre de mãos dadas com a criança durante o passeio e não desgrudar delas nem por um minuto.
4-8 meses. Manipulação e repetição.
Dra. Angelina M. F. Gonçalves De 4 a 8 meses muitas habilidades se desenvolvem, o que constitui, segundo Piaget, a fase da “assimilação generalizada”. A