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CUIDADOS COM A GESTANTE

Tempo de Leitura: 4 minutos
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capama

A MATERNIDADE É DELICADA

Mexe com o corpo e com a cabeça da mulher. Dispara inúmeros processos, desde o primeiro instante em que outra vida começa a se constituir ali.

São processos de transformação que, ao operar, vão tangenciando toda a história desta mulher: como ela foi concebida, o quanto ela foi desejada, como ela foi recebida, e como foi criada – e como ela experimentou tudo isto… A maternidade concretiza o sonho da menina que brincava com bonecas e sonhava ter seu próprio bebê. Neste sentido, leva-nos de volta a esta menina…

Ora menina, ora mulher, a maternidade é delicada.

O projeto de ser mãe começa a se concretizar e, sabemos, a realização de um sonho pode ser assustadora. E complicada, também, porque, quase sempre, a realidade é bem diferente do que sonhamos. Lidar com aquele bebê pode ser difícil em alguns momentos… O sonho pode virar um pesadelo.

Finalmente “cai a ficha”. Impactada por aquele ser totalmente dependente de seus cuidados, ela entende que ele saiu de sua barriga para entrar e ficar na sua cabeça pelo resto de sua vida. Ela o convidou para o mundo, e ele veio.

A mãe, enquanto “centro do universo” do bebê neste momento, é quem vai possibilitar o processo de ‘vir a ser’ deste bebê, emprestando seus recursos para a fundação deste novo ser. O aconchego, o carinho, a presença, a freqüência, o toque, a continência, acompanhados dos cuidados de rotina, vão proporcionando esta experiência fundamental. E estes que, sem dúvida, compõem os primeiros acordos, acordes, da relação da mãe com seu bebê no dia a dia, dão origem a uma nova história – a do bebê. 

Há de se admitir. O começo, principalmente, é muito trabalhoso. Doce, amarga labuta de dias e noites a fio. Dias e noites em claro, em busca de um entendimento… “Por que está chorando? De que precisa, agora? Por que não pára de chorar? Que sono… como estou cansada…”.

Ser premiada com um sorriso no meio de tudo isto é sempre gratificante, mas, muitas vezes, a mãe pode estar tão cansada que nem o percebe, ou nem o considera tão engraçado assim. Envolvida com sua rotina de cuidados, pode esquecer-se de algo também fundamental: brincar e divertir-se com seu bebê. Às vezes ocorre de uma mãe descobrir que seu bebê já está sorrindo pela avó, sogra, tia, que chega, toda disponível para interagir com o bebê (claro, não está cuidando dele há dias e noites sem fim…), logo encontra resposta, e comenta: “Olha, ele está sorrindo!”. Novidade e surpresa.

Neste momento, mais uma vez, cabe ressaltar a importância da presença do pai. Ele, que chega cansado, também, mas mais livre, como a tia ou a avó, para se relacionar com o bebê, ocupa aqui um papel essencial, tantas vezes negligenciado. Traz “novos ares” para a criança, que também estava limitada à relação com a mãe, “abre seus horizontes” e ajuda-a a descobrir novas possibilidades de relação e de existência, afinal, certamente, cada um, mãe e pai, funcionam de modos diferentes e vai relacionar-se com seu bebê cada um a seu modo. Isto precisa ser considerado e o pai deve ocupar seu lugar neste processo.

Para a mãe, é o momento da trégua, do descanso, de cuidar um pouco de si mesma o que tem sido difícil de fazer, ultimamente. Aliás, cabe dizer, o bebê precisa de uma mãe que saiba e possa cuidar de si, também. Dali a pouco, pode retomar sua jornada, um pouco mais revigorada e fortalecida. Pode arriscar-se, quem sabe, na busca tímida e sem jeito, de mais um sorriso. Se tudo corre bem, ele vem, majestoso, inaugurando mais esta modalidade na relação: a da brincadeira. Gratificada, esta mãe começa, agora, a enxergar sua família se constituindo.

DESTAQUE: Ser premiada com um sorriso no meio de tudo isto é sempre gratificante Fonte: Mila Bitelman. Psicóloga e Psicanalista- CRP 06/33951-3

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