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Escola, lugar de comer bem

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Um grande desafio que os pais enfrentam desde quando a criança começa a ingerir alimentos sólidos é fazer com que goste de frutas, verduras e legumes. E isso se torna ainda mais difícil quando ela inicia o período escolar, onde os sanduíches e refrigerantes estão cada vez mais ao alcance dos pequenos.

Mas, será que dá para a escola ajudar os pais quando o assunto é a criança comer melhor? Laura Furtado, nutricionista da Escola Viva, em São Paulo, fala sobre o que podemos fazer para ajudar as crianças a adquirirem bons hábitos de alimentação. Confira a entrevista:

Como podemos incentivar as crianças a comerem comidas mais saudáveis?

Laura Furtado: Em primeiro lugar, é importante que as crianças tenham contato com diferentes tipos de alimentos em seu cotidiano. E a escola deve ter a preocupação de não incluir alimentos com baixo valor nutricional ou com grande quantidade de gordura e açúcar, como refrigerantes, biscoitos recheados e frituras em seu cardápio. Já em casa, é importante que as crianças tenham acesso a uma alimentação saudável, comendo frutas de vários tipos, verduras e legumes. É importante preservar o sabor natural dos alimentos, evitando misturas ou temperos acentuados. Assim, as crianças poderão reconhecê-los e, aos poucos, apreciar os diferentes sabores.

O que fazer quando a criança não quer comer alimentos saudáveis?

Laura Furtado: Verduras e legumes costumam ser rejeitados pelas crianças. Uma maneira de favorecer o consumo deste tipo de alimento é utilizá-los em outras preparações, como tortas, suflês, sucos e biscoitos. Também é sempre interessante cuidar da apresentação destes pratos, uma vez que “não se come apenas com a boca, mas também com os olhos”.

Quem exerce maior influência na alimentação das crianças? Os pais, a escola, os amigos ou a televisão?

 Laura Furtado: A televisão exerce uma forte influência na alimentação das crianças. A mídia utiliza apelos muito fortes para o consumo de guloseimas, refrigerantes, salgadinhos e outros produtos industrializados. No entanto, cabe aos pais e a escola oferecer outras opções, estabelecendo uma dieta variada, na qual todos os nutrientes estejam presentes. Apesar de não existirem alimentos proibidos, é preciso limitar o consumo daqueles com baixo valor nutricional.

É importante que as crianças participem das atividades culinárias?

Laura Furtado: O contato e a experimentação dos alimentos é sempre uma oportunidade rica, que proporciona uma vivência prazerosa e favorece o reconhecimento dos alimentos e de seus diferentes sabores.

Qual o principal “vilão” na alimentação das crianças? E quais os estragos mais visíveis?

 Laura Furtado: O grande vilão é o alto consumo de açúcar e de gorduras saturadas. Podemos observar a elevação no índice de obesidade infantil e prejuízos associados a ela, como diabetes e aumento na taxa de colesterol.

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