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Herpes gestacional e herpes neonatal

Tempo de Leitura: 3 minutos
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A doctor holds the umbilical cord of a newborn child with clips and the father cuts it with scissors in the maternity home, The birth of the baby.The concept of health care.

A
Infecção pelo 
Vírus
Herpes
simples (HSV)
 é
muito frequente em todo o mundo.



O
herpes tipo 1 (HSV-1) é classicamente relacionado às lesões orais
e o tipo 2 (HSV-2) às genitais.



Contudo,
ambos podem causar lesões nos dois lugares e até mesmo aparecer
primeiro em uma região e em uma segunda crise em outra.



Durante
a gestação, a herpes que pode causar maior preocupação é a
genital, devido ao maior risco de transmissão ao feto.



Diagnóstico




  • Para
    gestantes que nunca apresentaram lesões de herpes e aparecem com
    lesões sugestivas, o ideal é realizar a confirmação diagnóstica.









  • Essa
    confirmação é feita através de pesquisa viral direta ou
    sorológica da lesão.









  • Exame
    de sangue positivo para herpes não confirma que a lesão em questão
    seja causada pelo vírus.








Como
ocorre a transmissão ao bebê?




  • Na
    hora do nascimento









  • Durante
    a gestação








Transmissão
na hora do nascimento



A
transmissão do HSV da mãe para o bebê geralmente ocorre durante o
Trabalho de parto.



Isso
pode ocorrer quando existe lesão ativa no canal do parto, ou região
peri genital e o bebê tem contato direto com a lesão.



O
maior risco é quando a infecção ocorre pela primeira vez, com
lesões genitais visíveis, no final da gestação.



Transmissão
durante a gestação



Ocorre
quando a mãe se infecta pelo herpes 
pela
primeira vez durante a gestação.



Nesse
caso, a transmissão ao feto pode ocorrer mesmo que não haja lesões
visíveis na mãe.



Infecções
de repetição pelo herpes simples não estão relacionadas com maior
risco de transmissão vertical







O
risco de transmissão  fetal em mães com história de lesões
genitais prévias, mesmo que de repetição, é muito baixa.



Fatores
que aumentam o risco de transmissão da herpes ao bebê:




  • Primeiro
    da mãe com o vírus da herpes 
    durante a
    gestação









  • Duração
    do rompimento da bolsa (quanto maior o tempo, maior o risco)









  • Via
    de parto (maior risco em partos normais, se houver lesões ativas)








Sintomas
da Herpes neonatal



Existem
formas de apresentação da herpes neonatal (herpes em recém
nascidos)




  • Doença
    pele, olhos e boca (do inglês, SEM – 
    Skin,
    Eyes and mouth
    )









  • Doença
    de Sistema Nervoso Central com SEM









  • Doenças
    do Sistema Nervoso Central sem SEM









  • Doença
    disseminada








Herpes
neonatal – Doença pele, olhos e boca:



Os
sintomas começam geralmente a partir da 2° semana de vida.



Inicia
com lesões vesiculares, com alto risco de evoluir para acometimento
do sistema nervoso central ou doença disseminada.



Herpes
neonatal- infecção em sistema nervoso central:



Os
sintomas começam após a 2° ou 3° semana de vida:




  • Tremores




  • alimentação



  • Letargia
    (sonolência extrema)



  • Instabilidade
    de temperatura (
    febre alta
    ou hipotermia)



  • Abaulamento
    de fontanela








Herpes
neonatal disseminada:



Quadro
de 
sepse neonatal
com falha múltipla de órgãos.



8
em cada 10 bebês com essa apresentação morrem se não tratados
adequadamente.



Complicações
da transmissão vertical no HSV



A
Transmissão intra útero ocorre quando a mãe transmite o HSV para o
bebê ainda durante a gestação.



Isso
pode causar complicações muito graves:




  • Aborto
    espontâneo



  • Anomalias
    congênitas, como 
    microcefalia



  • Nascimento
    prematuro



  • Crescimento
    Intrauterino retardado – CIUR



  • Autismo 








Como
prevenir a transmissão do HSV ao bebê:




  • Para
    mulheres sem história de infecção prévia pelo herpes, que
    apresente lesão genital suspeita durante a gestação, o tratamento
    com aciclovir deve ser iniciado o quanto antes.









  • Se
    houver lesão genital no momento do parto, o parto por cesariana é
    o mais seguro para o bebê.









  • Gestantes
    com crises de repetição não têm indicação de tratamento para
    supressão viral para prevenir transmissão vertical.









  • Caso
    a paciente opte por essa estratégia para redução dos sintomas, o
    tempo deve ser por 35 semanas com as mesmas opções e doses usados
    em mulheres não gravidas.







Conteúdo
autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida
pelo publicador. 


Divulgado
em:
Site
de Infectologia – Dra. Keilla Freitas – www.drakeillafreitas.com.br


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