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INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL x FERTILIZAÇÃO IN VITRO

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Como são feitas e para que casos são indicadas?
A Inseminação Artificial é uma técnica antiga, mas ainda muito utilizada. É indicada principalmente quando existe problema na entrada do útero (canal cervical). Assim, colocando-se os espermatozoides acima desse ponto, teoricamente a paciente deveria engravidar. Para melhorar as chances de sucesso da inseminação, procede-se à estimulação ovariana. Administram-se medicamentos que atuam nos ovários, provocando o desenvolvimento de mais de um folículo; com isso, ocorre a ovulação, liberando mais de um óvulo, o que aumenta as chances de gravidez, inclusive de gêmeos. “Além de mulheres com alterações no muco cervical, o que dificulta a passagem do espermatozoide para o útero, a Inseminação Artificial também é indicada para homens com baixa produção ou mortalidade de espermatozoides”, explica o ginecologista.
Já na Fertilização In Vitro, os espermatozoides são colocados juntos com os óvulos em um ambiente artificial (incubadora) que imita o ambiente uterino para ocorrer a fertilização natural, em um ambiente artificial, que posteriormente formará o embrião. Por volta do terceiro dia de desenvolvimento, os embriões são transferidos para o útero com auxílio de um cateter. Esse procedimento é indicado para mulheres com obstrução tubária, endometriose ou quando o parceiro tem baixa concentração de espermatozoides. Segundo o Dr. Joji Ueno, apesar de não parecer, é um processo simples e não há necessidade de sedação.
Quais são as chances de sucesso dessas técnicas?
Para uma mulher com até 35 anos de idade, a chance de engravidar pela inseminação artificial é de, em média, 18% e para a fertilização é cerca de 40%. No entanto, nos dois casos é preciso levar em consideração fatores como idade e saúde da receptora. “Tudo depende da idade da paciente, se fizeram várias cirurgias nos ovários e a integridade do útero, porque é onde ocorre a implantação do sêmen”, diz o médico.
Por que geralmente nascem gêmeos ou trigêmeos?
Geralmente são implantados mais de um embrião para aumentar a chance de ocorrer a gravidez. Por isso é tão comum o nascimento de gêmeos ou trigêmeos. “Mas, hoje, o mais recomendado é que seja feita a transferência de dois a três embriões porque as gestações múltiplas aumentam o risco de prematuridade e complicações na gravidez, mas na maioria das vezes transfere-se de 1 a 2 embriões”, explica o médico.

Fonte- Ginecologista Joji Ueno (CRM-48.486), doutor em medicina pela Faculdade Medicina da USP e responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês e Diretor na Clínica Gera.

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