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Instituto Jô Clemente lança guia com orientações sobre os padrões de desenvolvimento das crianças

Tempo de Leitura: 6 minutos
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Material pode ser usado para pais estimularem o desenvolvimento dos filhos em casa, principalmente durante a quarentena por conta do coronavírus
Em razão das medidas de isolamento social, adotadas por conta da pandemia do coronavírus, o Serviço de Estimulação e Habilitação do Instituto Jô Clemente, antiga Apae de São Paulo, lançou um guia para orientar pais e mães sobre como estimular em casa o desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos, período da primeira infância em que é necessário ficar atento a sinais de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, com o objetivo de se prevenir a deficiência intelectual.
O material, cujo download pode ser feito no link https://bit.ly/estimular-seu-filho-em-casa, apresenta atividades e orientações diferentes para cada período da primeira infância e foi feito por uma equipe de psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicopedagogos e assistentes sociais. “Nosso objetivo é que mesmo durante o período de quarentena ou em épocas como férias escolares, por exemplo, os pais possam observar e estimular o desenvolvimento dos filhos, até para saberem identificar qualquer sinal de atraso e saibam quando é necessário procurar auxílio especializado, explica Kelly Freitas, supervisora do Serviço de Estimulação e Habilitação do Instituto Jô Clemente. “Além disso, é importante que, tendo ou não um sinal de atraso no desenvolvimento, a criança possa ser autônoma. O guia é importante também para isso, pois há várias propostas de exercícios que auxiliam na autonomia, tanto de quem tem qualquer tipo de atraso quanto de quem não tem”, comenta.
O guia traz orientações sobre os padrões de desenvolvimento que devem ser observados no crescimento das crianças, para que os pais fiquem atentos a qualquer alteração e aprendam como promover dinâmicas que potencializem o aprendizado do filho. “Produzimos um guia que pode ser usado para observar e estimular todas as crianças, independentemente de terem ou não algum tipo de atraso no desenvolvimento. Qualquer criança deve ser estimulada ao máximo”, finaliza Kelly.

Ser criança é ter o direito de se divertir e aprender brincando!
Crianças amam brincar, e além de ser um momento divertido, a brincadeira é um exercício de aprendizado. “Brincar proporciona vivências e conhecimento, e pode ser em qualquer lugar.
Brincar além de ser prazeroso é essencialmente pedagógico. É dar a criança a oportunidade de aprender usando todos os sentidos, por isso valorizamos tanto o brincar, é um direito fundamental de toda criança”, afirma Roseli Olher, Supervisora do Atendimento Educacional Especializado do Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo).
Os jogos e atividades desenvolvem, de forma lúdica, a inteligência emocional, o raciocínio lógico, a autonomia, o respeito ao colega, a sociabilidade e a autoconfiança. “A criança brincando aprende a enfrentar seus medos, suas limitações, regras e limites. Brincar é um dos principais meios de aprendizagem da criança e permite o desenvolvimento da coordenação motora ampla, da coordenação motora fina, desenvolve a comunicação, habilidades de aspectos sociais e cognitivos e melhora o convívio. Por isso é tão importante à garantia da convivência em escolas comuns. A ludicidade é um assunto que tem conquistado espaços na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso permitir um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento da aprendizagem. A proposta do brincar dentro das escolas e na educação infantil é o aprender com o outro. Todos nós aprendemos brincando”, completa Roseli.
Cada fase, uma brincadeira
Cada fase da infância tem uma atividade ideal para o desenvolvimento motor e o aprendizado. Oferecer a brincadeira certa para a idade vai garantir aquelas gargalhadas tão boas de ouvir.
Bebê
O bebê desenvolve os sentidos brincando com as mãos e pés e, com o passar da idade, sons, texturas, cores e formatos vão chamar sua atenção. A diversão virá com mordedores e brinquedos que ele pode agarrar e manusear.
Um pouco maior, com quase 10 meses, brinquedos que emitem sons e opções de encaixar são boas opções para estimular os sentidos. Nessa idade também pode oferecer cubos de empilhar, tapetes com sons e livrinhos de pano ou próprios para a área do banho com figuras grandes.
Hora de engatinhar
A criança começa a engatinhar entre os 10 meses e 1 ano e descobre o mundo à sua volta. As músicas o ajudam a reconhecer seu corpo com a dança, por isso, inclua nas brincadeiras sons e brinquedos que permitem o vai e vem, como cavalinhos.
Pequenos passos
Quando a criança já está andando é preciso trabalhar o equilíbrio e a coordenação e, para essa fase, brinquedos com rodinha, que elas podem empurrar, vão dar a noção de espaço e peso, assim como os blocos de montar, que mostram formatos e tamanhos.
Fase da coordenação motora
Entre os 2 e 3 anos, a criança precisa de brincadeiras que pedem mais coordenação motora, como montar quebra-cabeça com peças grandes e simples, cubos que formam imagens e pedalar no triciclo. O refazer se tornará uma alegria, por isso, escolha atividades de desmontar e bonecas que trocam de roupa. Cuidado com peças pequenas e aproveite para brincar junto e fortalecer os laços com os pequenos.
Massinha, tintas e rabiscos
Dos 3 aos 5 anos a criatividade da criança está em alta, e atividades com massinhas de modelar, tintas, lápis e papel são ideais. Brincar com fantoches e contar histórias e com instrumentos musicais também desenvolvem a imaginação.
Agora já sou grande!
Com 5 ou 6 anos a criança já tem mais autonomia e começa a construir sua personalidade. Passa a escolher roupas e se sente mais livre para decidir algo para si. Atividades que permitem o convívio com as outras crianças desenvolvem a comunicação e o respeito pelo próximo.
Vamos para a escola
A criança gosta do novo, de aprender e fazer descobertas, e a brincadeira é importantíssima para essa fase. Atividades lúdicas ganham mais espaço e criar o próprio brinquedo, como uma pipa ou a cabaninha de dormir vai desenvolver o raciocínio lógico, assim como os jogos de tabuleiro, que trabalham a compreensão, a comunicação, a concentração, a inteligência emocional e o papel de liderança.
Roseli explica que, assim como nas outras fases da vida da criança, os jogos e brinquedos são os mesmos para todas as crianças, mas no caso dos pequenos com deficiência intelectual, talvez seja preciso que o educador flexibilize algumas regras ou simplifique a brincadeira. Assim todos os participantes das brincadeiras vão entender e aprender. “Brincar favorece a inclusão, a interação com o outro, e as escolas de educação infantil favorecem muito essa interação. Permitir a convivência entre crianças com e sem deficiência garante o aprendizado. E todos têm direito a educação!”, finaliza Roseli.

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