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Mortalidade Materna: AVC é uma das doenças mais graves associados à gestação

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Uma das complicações mais perigosas durante a gestação e o puerpério é o Acidente Vascular Cerebral. Embora raro, as mulheres grávidas enfrentam um risco de AVC 2,4 vezes maior do que o risco em mulheres não grávidas e suas consequências podem ser devastadoras para mãe e feto. “O diagnóstico precoce e a identificação de pacientes de risco permitem o início de intervenções terapêuticas mais precoces e melhora os resultados clínicos”, diz o médico neurocirurgião Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), formado pela UNIFESP, colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil.
A gravidez e o puerpério são considerados, classicamente, períodos de maior risco de ocorrência de AVC. Aspectos cada vez mais prevalentes na população de gestantes, como a maternidade tardia, obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial (também fortemente associados à obesidade) contribuem para aumentar ainda mais o risco. Além de fatores próprios da gestação, certas doenças maternas também aumentam o risco de AVC, como cardiopatias, anemia falciforme, doenças autoimunes e trombofilias.
“O AVC é um dos eventos clínicos mais graves associados à gestação, com taxas de morte materna de mais de 20%. Apesar de ser pouco frequente, o diagnóstico e a conduta podem ser mais difíceis e, embora a gestação não seja um período em que a prevenção possa ser feita, o imediato reconhecimento de sinais e sintomas, e a instituição precoce do tratamento adequado, podem salvar vidas e reduzir o risco de sequelas neurológicas”, alerta Melo.
Risco é mais alto no terceiro trimestre
O risco de AVC durante a gravidez parece ser mais alto durante o terceiro trimestre e no período puerperal precoce, de acordo com resultados de um estudo canadense. Os dados foram coletados de mulheres que apresentaram AVC durante a gravidez e foram admitidas em hospital de atendimento terciário entre primeiro de janeiro de 1980 até 30 de junho de 1997. Das aproximadamente 50.700 mulheres grávidas que deram à luz no hospital durante o período do estudo, 34 apresentaram AVC, atingindo a incidência de 69 episódios para cada 100.000 gestantes.
Fique alerta aos sintomas!
A maioria das mulheres gestantes com AVC apresenta:
• Alterações de coordenação motora;
• Alterações visuais;
• Rebaixamento do nível de consciência;
• Dificuldade para falar.
O que é AVC?
O acidente vascular cerebral isquêmico acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido. “Os neurônios necessitam constantemente de oxigênio e glicose, a privação dessas substâncias interrompe imediatamente a função neurológica. Se essa carência durar muito tempo, as células morrem e o dano é irreversível”, explica o neurocirurgião. Cerca de 80% dos acidentes são isquêmicos e 20% hemorrágicos.
Conheça algumas dicas que podem ajudar a evitar o AVC:
• Investigue e controle a pressão arterial, diabetes, os distúrbios do colesterol e triglicérides.
• Controle seu peso mantendo seu IMC entre 20 e 25 (IMC = peso/altura²)
• Verifique com um cardiologista a saúde de seu coração, aorta e carótidas (artérias que levam o sangue ao cérebro).
• Fique longe do cigarro (mesmo o tabagismo passivo) e álcool.
• Pratique atividades físicas regularmente
• Alimente-se de forma balanceada
• Em casos selecionados é recomendado uso de medicamentos que “afinam” um pouco o sangue.

Fonte – Dr. Paulo Porto de Melo (CRM 94.048), médico neurocirurgião formado pela UNIFESP, colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis (Missouri- EUA), introdutor e pioneiro da neurocirurgia robótica no Brasil. Fundador do Núcleo Avançado de Estudos em Ortopedia e Neurocirurgia.

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