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Mulheres perdem a memória na gestação: verdade ou mito?

Tempo de Leitura: 2 minutos
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Sair com a roupa do avesso, esquecer-se de pentear os cabelos, não se lembrar do número do telefone da mãe… Muitas grávidas se queixam que, durante a gestação, a memória parece sumir em alguns momentos. Por que será que isso acontece?

Os especialistas têm opiniões divergentes. Uma parte deles acredita que a falta de memória está relacionada à mudança dos níveis de hormônio. O aumento da taxa de progesterona pode levar a alterações cerebrais, especialmente na área relacionada à atenção.

Em alguns casos, o excesso desse hormônio chega a dilatar os vasos cerebrais, causando um edema, afetando a parte cognitiva. Algo que, para algumas mulheres, pode durar até quarenta dias após do parto. Depois, tudo volta ao normal.

Para outros especialistas, a perda de memória da gestação é quase um mito. As mudanças hormonais podem até contribuir para isso, mas, segundo eles, não há nada que comprove tal fenômeno. De qualquer forma, tanto os incrédulos como os que acreditam que a culpa maior é dos hormônios defendem que a gravidez é um período de muita ansiedade e, também, de certo estresse, fatores desencadeadores dos lapsos de memória. Além disso, o foco da mulher muda: tudo está voltado ao bebê e à fase de espera, deixando qualquer outra coisa do dia a dia menos interessante.

A dificuldade para dormir, o cansaço, principalmente logo depois que o bebê nasce e, em alguns casos, a alimentação inadequada são outros vilões nessa história, “desligando” a memória das mulheres.

Para facilitar essa fase, independentemente de concordar ou não com os fatores que interferem na memória, a gestante pode se munir de algumas táticas, evitando esquecimentos mais comprometedores, como o aniversário da irmã ou de pagar uma conta:

  • Manter uma lista de afazeres e datas pregada na porta da geladeira
  • Ter uma rotina bem definida
  • Ler e estudar
  • Fazer exercícios físicos (sempre com acompanhamento e orientação médica)
  • Adotar uma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos gordurosos e fracionando as refeições em porções menores, mais vezes ao dia, para evitar a sensação de estômago vazio e mal-estar (o médico pode ajudar a definir melhor essa rotina)

Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador. Divulgado em: Blog da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal

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