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O sentimento interfere no comportamento da criança

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Não são somente os adultos que se sentem desmotivados quando se veem diante de problemas ou situações estressantes, bem como diante de algum incômodo físico. A criança também se deixa abater por estas situações e demonstram, através de suas atitudes, que algo não está bem.

Assim como as interferencias negativas, as positivas também influem no comportamento e no desempenho da criança.

Em recente pesquisa realizada pela Universidade de Washington e pela Universidade da Califórnia na qual foram ouvidas 70 crianças de cinco a sete anos ficou comprovado que a incidencia de fatores negativos podem promover alterações de comportamento bem como comprometer o desenvolvimento escolar. Os fatores positivos também promovem alterações só que favoravelmente.

Rita Callegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP), afirma que a criança, desde o seu nascimento, já sabe identificar o que lhe é prazeroso e o que lhe incomoda. Ela comunica esse sentimento através do choro. Ela sabe que as cólicas intestinais não lhe dão prazer e deixa isso muito claro através do choro. O colo lhe dá prazer e expressa este sentimento através do riso e do parar de chorar. Tanto a fome quanto o estar com a fralda suja lhe causam desconforto e a criança expressa este sentimento através do choro.

Conforme a criança vai crescendo, vai sabendo administrar e identificar conscientemente estes sentimentos. É por esta razão que é muito importante o diálogo claro e honesto com seus filhos.

Se você teve um dia estressante, ao chegar em casa explique ao seu filho que você está cansado e sem ânimo para brincar em razão dos problemas ocorridos. Esta atitude evitará que ele tenha uma interpretação errada de que você está chateado(a) com ele, além do que, lhe mostrará que estas situações fazem parte da rotina diária.

Procure também saber como foi o dia do seu filho e valorize tanto o “bom dia” quanto o “dia difícil” orientando sobre os reflexos que estas situações podem provocar na rotina diária das pessoas.

As considerações focam também muitas das perguntas realizadas pelas nossas leitoras que compartilham situações similares na qual muitas vezes a criança se vale de sintomas físicos como “dor de barriga”, “dor de cabeça”, “vômitos” e outros como fazer birra, ficar agressivo, berrar e chorar para deixar de vivenciar uma determinada situação, como a de não ir para a escola, tão comum nesta fase do ano, ou não realizar algo que seus pais lhe pedem.

O diálogo ainda é o melhor recurso para estes casos. A criança precisa saber porque tem que ir para a escola, o porque tem que se alimentar, porque tem que guardar seus brinquedos e assim por diante.

A segurança dos pais diante destas situações, bem como o não ceder a estes sintomas não permitindo que a criança falte na escola, deixe de se alimentar, não guarde seus brinquedos serão de suma importancia no processo de amadurecimento e segurança da criança.

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