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Papai e mamãe livres da rubéola

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Quando se fala em rubéola já se relaciona essa doença com mulheres e crianças. Ninguém põe o papai na história. Isso acontece basicamente por causa das campanhas de vacinação que até então tinham como público alvo as mulheres e as crianças. Hoje já é diferente.
O Ministério da Saúde promoveu campanha direcionada principalmente aos papais, pois 70% dos casos de vírus da rubéola em 2007 foram apresentados nos homens.
Esse número excessivo de homens infectados se deve também às campanhas de vacinação, que chamavam mulheres e crianças, deixando eles de lado.
Mas por que a importância de se vacinar homens também?
Simples. A rubéola tem como principal alvo as mamães grávidas (saiba por que mais abaixo no texto). Portanto, se o pai está infectado, o risco de ele transmitir a doença à mamãe é enorme.
Estatísticas apontam que do total de homens que contraíram o vírus, 50,5% dos casos ocorrem na faixa etária de 20 a 39 anos.
Como 70% dos casos de rubéola foram contraídos por homens, foram eles os principais transmissores da doença para as mamães grávidas, já que a transmissão da rubéola acontece por via direta, isto é, de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar, respirar ou tossir.
A partir dessa estatística alarmante, se verificou a necessidade de uma campanha voltada para homens e mulheres.
O que é rubéola? – A rubéola não é uma doença grave quando quem a contrai são homens, criança, além de mulheres que não estão grávidas.
Os sintomas do começo da doença se parecem com os da gripe, como mal-estar, dores musculares, indisposição, falta de apetite, dor de garganta, coriza e aumento de volume dos gânglios.
Após o surgimento desses sintomas, aparece uma vermelhidão no rosto, atrás das orelhas e no couro cabeludo, alastrando-se para todo o corpo. Depois de alguns dias, ocorre a descamação e conseqüentemente a melhora do quadro.
O perigo da rubéola é na gravidez – O problema acontece quando a pessoa que contrai a rubéola é uma mulher grávida, principalmente se a futura mamãe estiver no primeiro trimestre da gestação.
O bebê que está no ventre da mamãe pode nascer com malformação congênita. Se a mamãe estiver no primeiro mês de gestação, o risco de malformação é de 50%, e no segundo, 30%. A infecção fetal é chamada de Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
A rubéola congênita pode provocar um parto prematuro ou mesmo um aborto. Já o bebê pode ter um retardo do crescimento intra-uterino, nascer com surdez, microftalmia, catarata e retinopatia, cardiopatia, fissura orofacial, microcefalia e retardo mental.
A informação do Ministério da Saúde foi que houve em 2007 mais de 8.407 casos de rubéola, sendo 161 em mulheres grávidas, resultando em 20 casos de crianças com a SRC.
Futuros papais e mamães, as unidades Básicas de Saúde estarão sempre de portas abertas para que homens e mulheres que queiram se prevenir. O bebê agradece.
Dicas
Não devem receber a vacina contra a rubéola mulheres grávidas, pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina, indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas, pacientes que estão com a imunidade baixa, pessoas em tratamento quimioterápico e transplantados de medula óssea, cuja cirurgia tenha sido feita há menos de dois anos.
Mulheres que recebem a vacina não devem engravidar nos três meses posteriores a vacinação.
Informação para os marmanjos com medo de injeção: a vacina é feita com injeção com agulha bem fininha, injetada no braço e não dói nada.

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