Clique e acesse a edição digital

Saiba mais sobre a respiração do bebê

Tempo de Leitura: 3 minutos
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email
Cute little baby lying on soft plaid

Um bebê respira cerca de três vezes mais rápido do que um adulto. A respiração do recém-nascido geralmente é em torno de 30 a 60 vezes por minuto, um adulto respira entre 16 a 20 vezes por minuto. Com o passar do tempo, a frequência de respiração da criança vai diminuindo, até que, por volta de 9 anos, já se parece com a de uma pessoa adulta.

Outra grande diferença é que nos bebês as respirações são irregulares. Algumas são mais fortes, profundas e rápidas, outras mais devagar, superficiais e lentas. Esta falta de padrão é completamente normal nos primeiros meses, então, não precisa se preocupar.

Como saber se a respiração do bebê está normal

Existem variações na frequência e no ritmo respiratórios, se ela está agitada ou em repouso. A respiração do recém-nascido será diferente quando ele estiver:

● Mamando

● Dormindo

● Chorando

Importância de monitorar a respiração do seu bebê

É recomendado sempre colocar o seu filho para dormir de barriga para cima. Por imaturidade do sistema nervoso central, os recém-nascidos têm menos capacidade de reconhecer que estão sufocando. Eles não costumam acordar ou mudar de posição quando estão com dificuldade para respirar durante a noite.

Além de dormir de barriga para cima recomenda-se nunca cobrir a criança com lençóis ou colchas, nem deixar outros objetos no berço que ofereçam risco de sufocamento.

Como avaliar a respiração do bebê

Para checar a respiração durante o sono, se aproxime sem tocar no bebê e confira se as laterais do nariz estão se movendo, se o abdômen sobe e desce com regularidade, se os sons do ar entrando e saindo estão presentes.

Para te ajudar, separei alguns comportamentos comuns dos recém-nascidos: o peito subindo e descendo à medida que respira, espirros (não se preocupe, recém-nascidos espirram com bastante frequência, sons da respiração mudando quando você muda de posição.

Por que os bebês são mais propensos a desenvolverem infecções e insuficiências respiratórias?

1- Os lactentes até os seis meses possuem respiração nasal. Dessa forma, qualquer condição que acarreta obstrução das vias aéreas superiores dificultam a entrada de ar para os pulmões.

2- O fato de respirarem mais rápido naturalmente e possuírem musculatura respiratória menos desenvolvida predispõem com maior frequência a fadiga respiratória.

3- As vias aéreas dos lactentes são menores e mais curtas. Dessa forma, patologias respiratórias que reduzem o diâmetro das vias aéreas, mesmo que minimamente, estão relacionadas a um aumento do trabalho respiratório e da resistência ao fluxo de ar.

E quando o bebê estiver resfriado?

Como a respiração do bebê é praticamente toda pelo nariz, qualquer resfriado pode prejudicar sua respiração, aumentando a frequência e o esforço das inspirações. Dessa forma, para ter certeza de que o bebê consegue respirar bem é importante manter o narizinho dele livre de secreções por meio de limpezas com soro fisiológico e se haver necessidade passa por uma avaliação com o Fisioterapeuta Respiratório avaliar e orientar o seu bebê.


Dra. Thais S. Rodrigues
Fisioterapeuta, apaixonada pela área da fisioterapia respiratória, formada pela Universidade Metodista de Piracicaba.

Pós-graduada em Terapia intensiva, Fisioterapia Neurofuncional pediátrico e adulto, Cuidados Paliativos e Oncologia. Há 9 anos Reabilitando Vidas.
@drathaissoleira

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no linkedin
LinkedIn
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no email
Email

CHORO DO BEBÊ

Chorar é sinal de saúde para os bebês e eles precisam chorar. E fazem isso por vários motivos, pois é a forma que têm inicialmente

Leia Mais »

Subscribe To Our Newsletter

Subscribe to our email newsletter today to receive updates on the latest news, tutorials and special offers!