Clique e acesse a edição digital

Sexo durante a gravidez: um risco ao bebê?

Tempo de Leitura: 3 minutos
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no email

Durante a gestação muitas mulheres optam por se abster das relações sexuais por medo de reflexos ou prováveis incômodos ocasionados ao feto. Temem que possam machucar a criança ou que as contrações acarretem um parto prematuro. Mas será que essa atitude é realmente necessária ou essas preocupações não passam de mitos?

De acordo com Renato Ferrari, ginecologista do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e professor da Faculdade de Medicina da UFRJ, a gestação não é um impedimento à atividade sexual, desde que não se trate de uma gravidez de risco.

— A relação sexual durante a gravidez não tem problema nenhum, caso feita dentro de limites, com cuidados. Numa gravidez normal, a relação sexual é saudável para a vida familiar e emocional do casal — explica Ferrari.

Segundo ele, a vida sexual pode ser mantida até mesmo nos últimos meses de gestação. “Se a gravidez está normal e é uma relação sexual saudável, com um mínimo de bom senso, não tem problema nenhum, não precisa parar na reta final”.

A gestação é uma época em que a mulher passa por muitas alterações físicas e hormonais que fazem com que ela, às vezes, não se sinta atraente para o parceiro. Por isso, o sexo nesse período é importante inclusive no sentido de reforçar a cumplicidade e a união do casal ao longo da experiência.

Complicações suspendem

A recomendação dada pelo especialista é de, conforme evolui a gestação, o casal adotar posições diferentes das convencionais até por uma questão de conforto devido ao aumento da barriga. Ele adverte, porém, caso haja alguma complicação, que o sexo deve ser suspenso.

— Se a mulher apresentar algum problema durante a gravidez, se for uma gravidez de alto risco ou se ela sofrer um descolamento de placenta, um risco de perda, aí não se fala mais de sexo, porque nesse caso entra o repouso — alerta Ferrari. Nesse caso, além do sexo, devem ser suspensas também as atividades físicas e de trabalho.

Ainda assim, a questão traz dúvidas a muitos casais, que acabam se abstendo do sexo no período por falta de informação, principalmente à medida que a barriga vai aumentando. “A dúvida é frequente, porém faz parte da consulta pré-natal esse esclarecimento sobre a vida sexual. O pré-natal não é só para medir barriga e ver pressão, serve também para orientar o casal. Se a paciente não perguntar, normalmente nós orientamos”, diz o ginecologista.

Quanto ao período pós-parto, é aconselhado que se espere por volta de 30 a 40 dias para retomar a vida sexual, já que esse é o tempo normal de cicatrização do útero. “Em 30 ou 40 dias o útero já voltou ao normal. De certo modo, é o tempo que a gente fala que a mulher está liberada para ter relações”, conclui Renato Ferrari.

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no linkedin
LinkedIn
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no email
Email

Meu filho não come

Como lidar com crianças com dificuldades de alimentação. Chegada a hora do almoço, começa a batalha entre pais e filhos. Depois de broncas, ameaças, choros

Leia Mais »

Recuperando-se de uma cesariana

Evite colocar-se limites de tempo. Emocionalmente, os sentimentos das mulheres em relação à cesárea variam em amplitude, desde aceitação até decepção ou profunda tristeza. Algumas

Leia Mais »

Tornando-se pais adotivos

Vocês acabam de se tornar pais adotivos, ou estão pensando seriamente nisso. Ao lado da expectativa e da alegria, o medo e a incerteza, uma

Leia Mais »

Subscribe To Our Newsletter

Subscribe to our email newsletter today to receive updates on the latest news, tutorials and special offers!