A baixa umidade do ar e a poluição podem causar problemas respiratórios em crianças, principalmente as que já apresentam doenças como asma, bronquite e rinite alérgica.
O ar seco faz com que o organismo precise de água para umedecer o ar que entra no corpo durante a respiração.
Quando o ar está muito seco, acaba desidratando a mucosa respiratória e diminui os cílios de proteção presente no nariz. Favorecendo alergias e entrada de bactérias.
O ar seco traz grandes consequências como ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, até o agravamento de doenças respiratórias, pois facilita a entrada de vírus e bactérias. A prevenção é o melhor remédio.
Essa falta de umidade causa uma sensação de cansaço e dores de cabeça. Por isso, acontece o ressecamento das vias aéreas e o bebê fica mais vulnerável a infecções, tosse, coceira no nariz, sangramento nasal (em casos específicos), espirros, garganta seca e desconforto respiratório.
As crianças não percebem que estão com sede e não pedem água, e até mesmo as maiores. Por isso, mesmo que a criança não peça, ofereça. Deixar sempre um recipiente com água por perto também é uma boa opção.
A quantidade de água que a criança precisa é muito variável e depende da idade, do peso, do ritmo de brincadeiras ativas e da temperatura.
Em casa, a higiene do ambiente com pano úmido no chão e nos móveis é fundamental para eliminar o acúmulo de poeira e evitar crises de alergia.
A poluição do ar não apenas compromete a função pulmonar, mas também aumenta a incidência de infecções respiratórias, como pneumonia e bronquiolite, nas crianças.
O primeiro ano de vida é o período mais determinante desse risco. Crianças expostas a mais poluição durante o primeiro ano tinham 50 ml a menos de capacidade. A capacidade expiratória é menor, porque ocorre uma diminuição do fluxo de ar pelos brônquios. Isso acontece porque a poluição causa inflamação nas vias respiratórias. Como consequência, as crianças têm dificuldade em esvaziar o pulmão, o que causa tosse e redução da capacidade de exercício.
Cuidar é prevenir!
Todo ano o tempo seco acontece e é comum que os hospitais fiquem lotados de crianças com crises de asma, bronquites e outras doenças respiratórias.
Os bebês possuem a pele e o organismo mais frágil e isso facilita a chegada de infecções e alergias, então todo o cuidado é pouco.
O que fazer:
Fique atento com a hidratação das crianças, fundamental oferecer bastante líquido, em especial para os bebês. Com o tempo quente e seco, as crianças desidratam rápido, o que é muito grave, precisando até hospitalizar.
Quando procurar o especialista?
Se a tosse da criança vier acompanhada de febre e desconforto respiratório é preciso consultar o especialista imediatamente, porque o ressecamento das vias aéreas pode provocar crises graves.
Dicas:
• Ingerir bastante líquido;
• Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
• Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
• Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações;
• Mantenha os ambientes arejados e livres de cigarro e poeira;
• Pingar algumas gotas de soro nos olhos da criança para umidificar o local;
• Higienizar o ambiente com pano úmido no chão e nos móveis;
• Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings, supermercados e cinemas.