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Crise de perda de fôlego

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Adorable sad caucasian baby crying in high chair in kitchen. Portrait of upset toddler boy cry having meal in kitchen

No meio de uma brincadeira seu filho resolve fazer algo que você diz que não pode. Pronto! está feito o estrago. Seu filho não aceita a palavra NÃO e do nada, começa a chorar e o show começa!

O papel dos pais é educar, colocando os limites necessários nas crianças. Em outras palavras: você diz não, e seu filho faz oposição. Chora, esperneia e não aceita a negativa.

Esse embate familiar fica mais frequente a partir do primeiro ano, porque a criança começa a andar, fica mais independente e passa a expressar melhor suas vontades. E cada vez, terá mais vontades próprias. Quando ela não pode ou não consegue fazer o que quer, reage à frustração com cara feia, choro, gritos, sapateadas e outros chiliques.

Às vezes, ocorre o espasmo do choro, ou crise de perda de fôlego, onde a criança fica normalmente com os lábios roxos e muitas vezes com todo o rosto roxo. Em meio à choradeira, a criança fica sem ar e até desmaia. Isto apavora os pais e todos que estão em volta.

Importante falar: Isto não é uma Convulsão.

O episódio é muito breve, dura uns 20 segundos em média. Não faça drama. Na verdade, não faça nada! 
Se seu filho tem dessas crises, você já deve ter sido orientada pelo médico a não superestimar o problema. Se a família se assusta e dá muita atenção, a crise tende a se repetir toda vez que a criança é contrariada. Ou, o que é pior, os pais deixam de contrariar o filho, temendo que ele entre em crise. Para enfrentar a situação com maior tranquilidade, é bom saber mais sobre o assunto.

Existem dois tipos de crise: as cianóticas (em que a pele da criança fica arroxeada) e as não cianóticas (quando a criança só fica pálida). A crise cianótica costuma ser desencadeada por uma situação de estresse, uma contrariedade, por exemplo. A criança chora e, de repente, para de respirar, ocorrendo o arroxeado da pele e das mucosas. Ela parece ficar inconsciente por alguns segundos e, ao retomar a respiração, chora novamente. Este é somente um dos exemplos de muitos que podem acontecer.

As crises não cianóticas acontecem sem choro, em geral motivadas por um susto, por uma batida forte ou por um acesso de vômito. A respiração é momentaneamente bloqueada, com episódios de soluço. A criança fica pálida e, às vezes, perde a consciência. Em qualquer dessas situações, você pode ficar segura de que nada vai acontecer a seu filho. No entanto, convém contar ao médico quando ocorrer pela primeira vez, para que ele faça um diagnóstico. Se for apenas a crise da perda de fôlego, não há nada a fazer. O melhor remédio nesse momento é a mãe dirigir a atenção da criança para outra coisa de que ela goste. Uma brincadeira ou um brinquedo, por exemplo, são ótimos para distraí-la.

É muito importante que os pais e todos cuidadores entendam que isso não é doença, portanto não há nenhum tratamento e nenhum risco de qualquer tipo de sequela.

No momento da crise:

Fique ao lado de seu filho, mas não entre em pânico nem tente reanimá-lo. Não adianta assoprar ou molhar o rosto da criança, nem passar álcool em seus pulsos, virá-la de cabeça para baixo ou dar tapas nas costas ou fazer respiração boca-boca. Isso é tudo que eles querem. Estão tentando chamar a atenção e estão conseguindo. Ou seja, irão cada vez fazer com maior frequência. São manobras inúteis. Seu filho voltará logo ao normal e provavelmente olhará o ambiente com ar de surpresa. 

 Passada a crise, comunique o fato ao pediatra para que ele faça o diagnóstico e informe a melhor conduta a seguir.

Se ele fizer isso algumas vezes e os pais não derem a atenção que ele deseja, ele irá perceber que é inútil e irá parar sozinho com estas crises.

Fonte: Clínica Infantil Reibscheid

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