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O autismo: O quebra-cabeça que precisa ser desvendado desde a primeira infância – a jornada de Gael e o alerta urgente

Tempo de Leitura: 4 minutos
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O autismo é simbolizado por um quebra-cabeça, não só por sua complexidade, mas pela necessidade de cada peça ser encaixada corretamente desde os primeiros anos de vida, garantindo que cada criança tenha o desenvolvimento adequado para suas necessidades. Contudo, as peças nem sempre se encaixam facilmente, e muitas mães, como eu, enfrentam o desafio inicial até entenderem o que está realmente acontecendo com nossos filhos. Cada profissional que passa pelo nosso caminho é uma peça fundamental desse quebra-cabeça, ajudando a montar a imagem completa e a garantir que o tratamento seja o mais personalizado possível.

Quando Gael tinha entre 2 a 3 anos, eu não conseguia enxergar que ele estava no espectro. Acreditava que os possíveis atrasos no desenvolvimento eram apenas “uma fase passageira”, e que ele se desenvolveria com o “tempo”. Passei por diversos pediatras, e, devido à falta de conhecimento ou até negligência, nenhum deles conseguiu identificar os sinais claros de autismo. Isso me fez pensar que estava tudo “normal”, e acabei demorando mais do que o necessário para procurar ajuda.

Foi só durante a pandemia, quando me senti vulnerável e sensibilizada por alertas de amigos e familiares, que busquei um neuropediatra credenciado pelo plano de saúde, que confirmou finalmente o diagnóstico de autismo. Porém, esse laudo apenas atestava que Gael estava no espectro, mas não oferecia um direcionamento claro sobre as terapias necessárias para o desenvolvimento do meu filho. Essa falta de orientação me deixou sem chão e me levou a procurar com urgência um especialista particular.

Foi com esse novo especialista que Gael recebeu a orientação correta. O Dr. Rafael Engel, Médico Staff da Neuropediatria do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, não apenas confirmou o diagnóstico realizado pelo neurologista do plano, mas, com sua vasta experiência e dedicação, direcionou as terapias essenciais para o desenvolvimento de Gael. A partir desse momento, tudo mudou: lutei pelos direitos do meu filho, e Gael passou a receber um tratamento realmente personalizado para suas necessidades, iniciando um progresso significativo e transformador.

O que aprendi com essa experiência é que a primeira infância é um período FUNDAMENTAL para o desenvolvimento neurocognitivo e motor e que o tempo é nosso verdadeiro aliado. O cérebro das crianças com TEA passam por transformações significativas nesse estágio, e a intervenção precoce pode ser DECISIVA para garantir que o indivíduo no espectro atinja todo o seu potencial. Hoje, percebo que, se tivesse iniciado o tratamento um ano antes, Gael provavelmente teria menos desafios motores do que apresenta hoje em dia.

O alerta que faço às outras mães é DIRETO e URGENTE: se você tem qualquer dúvida ou percebe sinais de atraso no desenvolvimento do seu filho, NÃ ESPERE, busque ajuda especializada imediatamente. A consulta com um neuropediatra especializado pode ser a chave para garantir o melhor futuro para a criança.

Encontrar o Dr. Rafael Engel, que junto com sua esposa Luísa Araruna Engel, são fundadores do Instituto Yada Oficial, um centro que se destaca pelo atendimento humanizado, foi uma peça fundamental nesse complexo quebra-cabeça que é o autismo. Graças ao trabalho dedicado e ao conhecimento profundo do Dr. Rafael, o tratamento de Gael recebeu clareza e direcionamento, proporcionando um progresso significativo que segue até hoje.

O diagnóstico precoce e a intervenção personalizada são fundamentais para garantir que crianças no espectro do autismo tenham as melhores oportunidades de desenvolvimento. O futuro de Gael foi transformado quando ele recebeu o tratamento adequado. Hoje, ele está forte, saudável e progredindo cada vez mais, apesar dos desafios. Isso não significa que ele deixará de ser autista, mas seu futuro certamente será mais digno e repleto de possibilidades na vida adulta. O mesmo pode acontecer com qualquer criança, desde que as peças desse quebra-cabeça sejam encaixadas com rapidez, cuidado e atenção, especialmente nos primeiros anos de vida.


Anna Flávia Camargo de Castro
Seja bem-vindo à minha coluna sobre maternidade atípica. Sou mãe de Gael, de 7 anos, autista de suporte 1, com hiperlexia e Altas Habilidades. Minha jornada começou com o diagnóstico de autismo do meu filho, sobrevivente de uma gestação trigemelar. Tornar-me assistente terapêutica e aplicadora ABA foi essencial para ajudá-lo. Nesta coluna, compartilho reflexões, desafios e aprendizados sobre maternidade atípica, usando meu “Método 1:1”, que inclui informações sobre nutrição, tratamentos integrativos, terapias multidisciplinares, manejo em ambientes naturais
e criação positiva.
@annaflaviacamargo_
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