O ano de 2025 tem sido marcado por um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias em crianças. Fatores como mudanças climáticas, poluição crescente e a circulação de novos vírus respiratórios contribuíram para esse cenário, impactando diretamente a saúde das crianças. Essas doenças, muitas vezes, evoluem para quadros mais graves, como bronquiolites, pneumonias e exacerbações de asma, exigindo atenção redobrada.
Neste contexto, a fisioterapia respiratória tem se mostrado uma aliada indispensável no tratamento e recuperação dessas crianças. Por meio de técnicas específicas, como manobras de desobstrução brônquica, reexpansão pulmonar e reabilitação, é possível aliviar sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pequenos pacientes.
Além disso, a fisioterapia não se limita ao tratamento hospitalar. No ambiente domiciliar, ela oferece um cuidado humanizado, proporcionando conforto às crianças e suas famílias, enquanto contribui para a redução do tempo de internação e o fortalecimento da capacidade respiratória.
Diante deste aumento alarmante de casos, é fundamental que pais, cuidadores e profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta das infecções respiratórias e busquem assistência especializada. A fisioterapia, com seu papel transformador, tem sido um verdadeiro pilar no enfrentamento dessas doenças, garantindo que cada criança tenha a chance de respirar com mais leveza e saúde.
Há surgimento de infecções por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ele costuma infectar crianças e, por muito tempo, começava a aparecer no mês de fevereiro, com aumento progressivo de casos até o início do inverno. Durante a pandemia devido ao isolamento, isso mudou e, desde lá, os surtos passaram a ocorrer em momentos diferentes do ano. Isso aconteceu porque as crianças que ainda não tinham se infectado passaram a ficar expostas.
Além desses, outros vírus respiratórios também circulam pelo país, como o metapneumovírus humano (HMPV), que, segundo o Ministério da Saúde, está com uma taxa de positividade de cerca de 6%. Na China o aumento de infecções por esse patógeno despertou preocupação, mas, para os especialistas, não há motivo para inquietação. É um vírus, entre tantos outros, que pode causar surtos.
Diante do aumento alarmante de casos, é fundamental que pais e cuidadores estejam atentos aos sinais de alerta das infecções respiratórias, invistam em medidas preventivas e busquem assistência especializada sempre que necessário. Com cuidado e dedicação, é possível evitar complicações e garantir que cada criança tenha a chance de respirar com mais saúde e tranquilidade.
Cuidados necessários
A união entre prevenção, cuidados familiares e a atuação qualificada da fisioterapia é essencial para enfrentar esses desafios e construir um futuro mais saudável para nossas crianças.
Por isso, invista em conhecimento e prevenção. O futuro das nossas crianças depende de ações conscientes e de uma abordagem multidisciplinar para a saúde respiratória.
Os pais também podem ser orientados pelos fisioterapeutas sobre como manejar sinais iniciais em casa e reconhecer situações de alerta para procurar ajuda médica. Este acompanhamento próximo não só potencializa o tratamento, como também tranquiliza as famílias durante períodos desafiadores.
Com uma abordagem preventiva baseada em cuidados familiares, associada ao suporte de profissionais qualificados, é possível não apenas tratar, mas também prevenir boa parte das complicações das infecções respiratórias. Assim, a saúde das crianças é preservada, e cada uma delas tem a oportunidade de crescer com qualidade de vida, livres das limitações impostas por doenças respiratórias.