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Aumento de infecções respiratórias em crianças e o papel essencial da fisioterapia no tratamento

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Young mother help her daughter wearing medical mask to prepare go to school. Avoiding Covid-19 or coronavirus outbreak. Back to school

O ano de 2025 tem sido marcado por um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias em crianças. Fatores como mudanças climáticas, poluição crescente e a circulação de novos vírus respiratórios contribuíram para esse cenário, impactando diretamente a saúde das crianças. Essas doenças, muitas vezes, evoluem para quadros mais graves, como bronquiolites, pneumonias e exacerbações de asma, exigindo atenção redobrada.

Neste contexto, a fisioterapia respiratória tem se mostrado uma aliada indispensável no tratamento e recuperação dessas crianças. Por meio de técnicas específicas, como manobras de desobstrução brônquica, reexpansão pulmonar e reabilitação, é possível aliviar sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pequenos pacientes.

Além disso, a fisioterapia não se limita ao tratamento hospitalar. No ambiente domiciliar, ela oferece um cuidado humanizado, proporcionando conforto às crianças e suas famílias, enquanto contribui para a redução do tempo de internação e o fortalecimento da capacidade respiratória.

Diante deste aumento alarmante de casos, é fundamental que pais, cuidadores e profissionais de saúde reconheçam os sinais de alerta das infecções respiratórias e busquem assistência especializada. A fisioterapia, com seu papel transformador, tem sido um verdadeiro pilar no enfrentamento dessas doenças, garantindo que cada criança tenha a chance de respirar com mais leveza e saúde.

Há surgimento de infecções por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ele costuma infectar crianças e, por muito tempo, começava a aparecer no mês de fevereiro, com aumento progressivo de casos até o início do inverno. Durante a pandemia devido ao isolamento, isso mudou e, desde lá, os surtos passaram a ocorrer em momentos diferentes do ano. Isso aconteceu porque as crianças que ainda não tinham se infectado passaram a ficar expostas.

Além desses, outros vírus respiratórios também circulam pelo país, como o metapneumovírus humano (HMPV), que, segundo o Ministério da Saúde, está com uma taxa de positividade de cerca de 6%. Na China o aumento de infecções por esse patógeno despertou preocupação, mas, para os especialistas, não há motivo para inquietação. É um vírus, entre tantos outros, que pode causar surtos.

Diante do aumento alarmante de casos, é fundamental que pais e cuidadores estejam atentos aos sinais de alerta das infecções respiratórias, invistam em medidas preventivas e busquem assistência especializada sempre que necessário. Com cuidado e dedicação, é possível evitar complicações e garantir que cada criança tenha a chance de respirar com mais saúde e tranquilidade.

Cuidados necessários

A união entre prevenção, cuidados familiares e a atuação qualificada da fisioterapia é essencial para enfrentar esses desafios e construir um futuro mais saudável para nossas crianças.

Por isso, invista em conhecimento e prevenção. O futuro das nossas crianças depende de ações conscientes e de uma abordagem multidisciplinar para a saúde respiratória.

Os pais também podem ser orientados pelos fisioterapeutas sobre como manejar sinais iniciais em casa e reconhecer situações de alerta para procurar ajuda médica. Este acompanhamento próximo não só potencializa o tratamento, como também tranquiliza as famílias durante períodos desafiadores.

Com uma abordagem preventiva baseada em cuidados familiares, associada ao suporte de profissionais qualificados, é possível não apenas tratar, mas também prevenir boa parte das complicações das infecções respiratórias. Assim, a saúde das crianças é preservada, e cada uma delas tem a oportunidade de crescer com qualidade de vida, livres das limitações impostas por doenças respiratórias.

Dra. Thais S. Rodrigues
Fisioterapeuta, apaixonada pela área da fisioterapia respiratória, formada pela Universidade Metodista de Piracicaba.
Pós-graduada em Terapia intensiva, Fisioterapia Neurofuncional pediátrico e adulto, Cuidados Paliativos e Oncologia. Há 9 anos Reabilitando Vidas.
@drathaissoleira
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