Após o nascimento do bebê, a grande maioria das mulheres fica com a pele flácida, principalmente na região da barriga, pois além da pele esticar ocorre também a distensão da musculatura na região. Para tratar essa flacidez existem algumas saídas, como: realizar atividade física diariamente, fazer tratamentos estéticos e fazer uma abdominoplastia.
“Tanto as sobras de pele quanto os deslocamentos musculares têm origem em situações onde o abdômen é submetido a um processo de grande distensão (aumento de volume). O fator mais comum para essa distensão é a gestação e, portanto, as mulheres que ganharam muito peso durante a gestação, naturalmente passam a ser candidatas a dermolipectomia abdominal”, afirma o cirurgião plástico Rogério Schutzler Gomes.
A abdominoplastia é mais comum de ser indicada em ganhos de peso acima de 15kg durante a gestação, mas dependendo de fatores familiares (predisposição para estrias e flacidez), tipo de pele (as claras resistem menos a distensão), cuidados com cremes para hidratação e tratamentos estéticos, pode ser indicada com ganhos abaixo deste valor.
A abdominoplastia é indicada para quem quer retirar os grandes excessos de pele na região acima e abaixo do umbigo e reposicionar os músculos que compõem a parede abdominal. É comumente associada com Lipoaspiração da cintura e costas, podendo ser aproveitado para fazer preenchimentos em bumbum (Lipoenxertia) para melhor definição da silhueta corporal. Quando associado Lipoaspiração no abdomên com estômagos altos, é denominada de Lipoabdominoplastia, técnica que leva a correção da flacidez e excesso de gordura abdominal simultaneamente.
Para realizar essa cirurgia é preciso fazer um exame clínico detalhado feito por um cirurgião plástico. O abdômen precisa ser avaliado como um todo, “frente e verso” para que o equilíbrio no contorno corporal seja atingido após a cirurgia. Desvios de coluna e alterações posturais também contribuem sensivelmente no contorno abdominal e precisam ser avaliados com cuidado.
As opções anestésicas para a dermolipectomia abdominal são o bloqueio peridural ou a anestesia geral. O procedimento demora em torno de três horas podendo variar de acordo com a técnica a ser empregada.
Na maioria dos casos, a paciente recebe alta hospitalar no dia seguinte da cirurgia e usando um malha modeladora.
Na primeira semana, é normal que a paciente sinta dificuldades em se manter completamente ereta e adote uma posição levemente curvada ao andar, até que a pele recentemente “esticada” se adapte melhor em sua nova posição.
A dor, quando presente, não costuma ser muito intensa e pode ser controlada com analgésicos comuns na maioria das vezes. Não são raros os casos onde, ao invés de dor, a paciente sinta dormência e insensibilidade por um período variável. Intercorrências, como hematomas, infecção, seroma, trombose, são raras quando observados os cuidados passados pelo seu cirurgião plástico.
O resultado é habitualmente gratificante, pois há resgate do tônus abdominal e correção da flacidez, muito alterados pela gestação.
Fonte- Cirurgião Plástico Rogério Schutzler Gomes
Site- www.rogeriogomes.com.br