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A importância da otoplastia infantil 

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que cerca de 3 a 5% da população brasileira apresenta orelhas proeminentes

A proeminência nas orelhas pode afetar significativamente a autoestima e a confiança de crianças em idade escolar. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), cerca de 3 a 5% da população brasileira apresenta este quadro. A otoplastia, procedimento cirúrgico que corrige a forma e a posição das orelhas, destaca-se como uma solução transformadora para os pequenos. Além de aprimorar a estética facial, a intervenção também desempenha um papel crucial no desenvolvimento psicossocial das crianças. 

A otoplastia pode ser realizada em crianças a partir dos 6 anos, com a autorização dos pais. A procura é em geral após 7-9 anos, mas é importante ressaltar que nos casos que ainda não atingiram esta idade, recomendamos aos responsáveis que aguardem esta faixa etária em função do crescimento cartilaginoso que ainda está em desenvolvimento. Em caso de dúvida, o indicado é procurar um médico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para avaliar a criança e dialogar sobre as dúvidas. 

A otoplastia em crianças é realizada sob anestesia geral para garantir o conforto e segurança do paciente. O procedimento geralmente envolve incisões estrategicamente posicionadas na parte de trás da orelha, permitindo ao cirurgião acessar a cartilagem auricular, que é remodelada para corrigir a proeminência ou deformidades. Após a cirurgia, a orelha é reposicionada de acordo com o resultado desejado em relação a alteração encontrada. O médico utiliza pontos internos para manter a nova forma e, em seguida, fecha cuidadosamente as incisões.

 É essencial seguir as orientações pós-operatórias para garantir uma recuperação adequada. O período de recuperação pode variar, mas geralmente as crianças podem retornar às atividades normais após 30 dias, evitando atividades físicas intensas durante esse período para anular riscos de sangramento, hematomas e até mesmo infecção na região. Nada de piscina, praia ou Sol, já que essas atividades ao ar livre podem causar inchaço e dor nas orelhas. 

Os pais devem ficar alertas para a hora do sono, já que grande parte do público infantil prefere dormir de lado, comprimindo as orelhas e causando desconforto na região operada. Uma solução seria a utilização de acolchoados nas laterais, evitando que a criança vire ou até mesmo o uso de um travesseiro com um furo no meio para poder encaixar a orelha. Outro acessório de uso indispensável nesse pós-operatório é a faixa de otoplastia, para manter a área na posição adequada até que a cartilagem cicatrize, além de auxiliar na redução de edemas. A criança deverá manter a faixa por 24horas no primeiro mês, retirando somente para fazer higiene. Já no segundo e terceiro mês, o acessório fica restrito apenas ao uso noturno. O acompanhamento médico regular é fundamental para garantir resultados satisfatórios e monitorar a cicatrização. 

Ao corrigir a proeminência nas orelhas, a otoplastia não apenas proporciona benefícios estéticos imediatos, mas também promove uma melhoria significativa na autoimagem das crianças. A capacidade de se sentirem mais confiantes e confortáveis com sua aparência desde uma idade precoce pode impactar positivamente sua interação social e desempenho acadêmico. Outro aspecto fundamental a ser considerado é o impacto preventivo da otoplastia. Ao abordar a proeminência nas orelhas durante a infância, evita-se potenciais situações de bullying e estigmatização que poderiam surgir durante os anos escolares. Essa intervenção precoce contribui para o desenvolvimento emocional saudável das crianças e para fomentar um ambiente mais acolhedor e positivo. 

A otoplastia emerge como uma ferramenta valiosa para melhorar a qualidade de vida de crianças que lidam com proeminência nas orelhas. Ao proporcionar benefícios estéticos e emocionais, essa intervenção não apenas transforma a aparência física, mas também promove uma base sólida para o bem-estar psicossocial das crianças, preparando-as para um futuro mais confiante e positivo.

Dr. André Maranhão – Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Member of American Society of Plastic Surgery – ASPS.  Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões – CBC. Cirurgião Plástico do Hospital Copa D’or – Rede D’or (www.rededor.com.br).Formado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário Pedro Ernesto – UERJ. Residência Médica em Cirurgia Plástica no Instituto Nacional de Câncer – INCA. (www.inca.gov.br).Especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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