O termo bullying deriva da palavra inglesa bully, que, enquanto substantivo, significa valentão, tirano e, como verbo, brutalizar, tiranizar, amedrontar. Como prática, o termo significa formas de agressões intencionais e repetidas adotadas sem motivação evidente direcionadas aos outros.
No ambiente escolar, este episódio encontra-se em diferentes situações. Como por exemplo: colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, sacanear, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertencer, etc.
Em geral, as pessoas vítimas do Bullying são fisicamente fracas, menores e mais jovens que os agressores. Desta forma, apresentam dificuldade em se defender e não buscam ajuda por medo de seus agressores e por acreditar na impunidade de seus atos.
Crianças e jovens vítimas de bullying experimentam grande sofrimento que podem interferir intensamente em seu desenvolvimento social, emocional e em seu desempenho escolar.
Dentro deste cenário, as principais conseqüências do bullying são: resistência ou recusa em ir à escola; queda do rendimento escolar; baixa auto-estima; troca freqüente de colégio; abandono dos estudos e episódios depressivos.
O comportamento BULLYING está muito presente em nosso dia-a-dia e o sofrimento causado por ele pode resultar em conseqüências fatais. As ações anti-bullying visam transformar o ambiente escolar num local saudável, seguro e acolhedor para crianças e adolescentes, favorecendo a promoção da aprendizagem e estimulando uma cultura pacifista.
O bullying pode se manifestar de quatro maneiras diferentes: verbal, física, psicológica e, com o avanço da tecnologia, como cyberbullying. Este último caso se dá devido à facilidade com que os jovens se comunicam pela rede mundial de computadores. O fenômeno é provocado através das salas de bate papo virtual, e-mails, páginas na internet, textos, imagens e até vídeos das vítimas são expostos, e nos famosos orkuts.