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Cuidado com a tosse no inverno

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Com a chegada do inverno ocorre a baixa da umidade do ar e a queda da temperatura, sendo comum o aparecimento de um problema que causa grande desconforto tanto para as crianças como para os pais: a tosse. Ela ocorre porque a mudança climática provoca um ressecamento das vias respiratórias, atingindo a faringe e diminuindo a resistência do organismo.

A tosse em si não é motivo de preocupação, sendo, na maioria das vezes, um ato de reflexo que protege do acúmulo de muco nos pulmões, ao mesmo tempo em que promove a eliminação de secreções estranhas ou irritantes, dentre elas a poeira e o fumo do tabaco.

O importante é conhecer sua causa, já que a tosse também pode refletir um problema ou doença subjacente, como alergias, pneumonia ou até bronquite, em que alguns sintomas podem ser confundidos.

Geralmente a tosse seca tem origem alérgica, sendo acompanhada por uma constante irritação na garganta. A tosse produtiva, ou mucosa, como o próprio nome diz, geralmente é provocada por vírus ou bactéria. Ela expele as substâncias que se formam nas vias respiratórias, de modo a eliminar os mucos e os micróbios do trato respiratório, facilitando a respiração.

O tratamento varia de acordo com o tipo de tosse diagnosticada, sendo mais comum o uso de medicamentos orais em forma de xaropes, gotas ou comprimidos. Para a tosse seca, em geral são indicados remédios de ação calmante (dextromethorphan, codeína e antiestamínicos H1), cujo objetivo é suprimir o reflexo da tosse. Para os casos de secreção são utilizados medicamentos expectorantes ou fluidificantes, como ammonii chloridium e guaifenisina, que diminuem a viscosidade do muco.

Como complemento ao tratamento medicamentoso, especialistas recomendam a hidratação das vias aéreas, pela de ingestão de água e inalação com soro.

Algumas combinações caseiras como chá com mel e limão também podem ajudar e podem ser associadas ao tratamento recomendado pelo médico, para aliviar os sintomas.

Em média a tosse tem tempo de duração de 10 a 15 dias. Se persistir, precisa de investigação médica para um diagnóstico correto, pois sinusite, medicamentos e até refluxo gastresofágico podem ser os responsáveis.

Como medidas de prevenção as vacinações contra o vírus da gripe (anual) e contra o pneumococo – bactéria que mais freqüentemente causa infecções respiratórias – podem ajudar bastante. Manter ambientes arejados e limpos é outra importante ação preventiva. Em todos os casos, é importante não automedicar e consultar um médico, considerando as observações citadas acima.

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