Passado alguns meses, já é possível fazer uma avaliação mais segura e indicar o melhor procedimento. “Elas costumam priorizar o abdômen e os seios na hora de escolher uma cirurgia corretiva, pois com a distensão da barriga durante a gravidez, é natural a região ficar mais flácida, assim como surgir gordura localizada. Já as mamas ficam mais caídas”, afirma o especialista.
Por isso, na lista de cirurgias mais procuradas após a gestação lideram a lipoaspiração, a cirurgia de mamas (com ou sem prótese) e a abdominoplastia. “O tipo de parto realizado, normal ou cesariana, não interfere na realização da cirurgia, mas a paciente deve ter o aval de seu ginecologista, antes de procurar o cirurgião plástico”, explica Pereira. Além disso, é importante que a paciente esteja clinicamente saudável e com o peso controlado.
De acordo com o especialista, a melhor opção para a mulher que busca remodelar a silhueta é a lipoaspiração. Durante o procedimento, retira-se a gordura localizada conferindo um contorno corporal mais harmonioso. “Porém, é uma boa opção para as mulheres que não apresentam flacidez. Casos em que há excesso de pele na região abdominal, a abdominoplastia é mais eficiente”, aconselha. Já a cirurgia de mamas só pode ser indicada depois de três meses que a mãe parou de amamentar. Pois, segundo Pereira, o procedimento pode atrapalhar o aleitamento, principalmente, em indicações para redução de mama.
É importante destacar que outra gestação tende a anular ou comprometer o resultado conquistado com a cirurgia plástica. Portanto, é importante que a paciente converse com o cirurgião plástico de forma clara e objetiva, indicando se pretende ter outro filho e em quanto tempo. “Este é um assunto que precisa ser discutido, pois ao engravidar, a chance de ocorrer um estiramento de pele, principalmente, na região do abdômen é grande e isso poderá anular o efeito da cirurgia plástica”, alerta o médico.
Fonte- Médico Dr. Luiz Eduardo Mendonça Pereira (CRM- 114141), médico cirurgião plástico da Clínica Bertolini.
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