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Medicina liberação de endorfina evita a depressão pós-parto

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Ter um filho pode ser um dos momentos mais felizes para a mulher.

Ainda que a vida com um novo bebê seja excitante e recompensadora, às vezes, também pode ser difícil e estressante. Acontecem várias mudanças físicas e emocionais que podem deixar as mães tristes, ansiosas, confusas ou com medo. Para muitas mulheres, esses sentimentos vão embora rápido. Mas quando eles permanecem ou ficam piores, a mulher pode ter depressão pós-parto, uma condição séria que requer tratamento.

Segundo a médica com formação em medicina esportiva, Suzete Motta (CRM-SP 93004), da clínica Bertolini, uma boa forma de evitar a depressão pós-parto é com a prática de atividades físicas. No entanto, muitas mulheres param de praticá-las quando descobrem que estão grávidas. De fato, a gravidez é um momento de cuidado e atenção, mas isso não significa que você deve deixar de se movimentar.

Pesquisas científicas comprovam que os exercícios podem ajudar – e muito – a prevenir ou até mesmo tratar problemas que afetam as emoções. A corrida na gravidez, por exemplo, além de prevenir diabetes gestacional e hipertensão arterial, ainda pode evitar a depressão pós-parto. Isso é possível porque a prática proporciona distração e convívio social, além de liberar substâncias responsáveis por melhorar o humor. “Praticar corrida, seja de curta ou longa duração, causa bem-estar mental e melhora o psicológico da mulher, seja durante a gravidez ou no pós-parto. Bastam 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos”, afirma a médica.

O prazer que a gestante sente ao correr tem explicação: tudo culpa da endorfina, um neurotransmissor que dá sensação de bem-estar ao indivíduo. Suzete explica que é isso o que acontece quando a atividade física está dentro de uma faixa de intensidade agradável, ou seja, é realizada conforme as recomendações do médico. Segundo ela, quando correr é prazeroso, a pessoa incorpora a prática a sua vida e, quando deixa de fazê-la, sente falta. “A grávida ativa é uma pessoa mais leve, menos preocupada e ansiosa”, garante Suzete.

No entanto, a corrida não é recomendada para as gestantes que nunca correram. “As futuras mamães que querem sair do sedentarismo de forma saudável podem optar por atividades mais leves, como as caminhadas ou atividades específicas para esse momento, como hidroginástica, ioga para gestantes, entre outras. Afinal, essa não é a melhor hora para iniciar uma atividade física intensa, pois o corpo já está passando por muitas adaptações”, alerta Motta.

Mas é preciso atenção. A prática da corrida na gravidez tem sido associada com a diminuição da depressão pós-parto, mas apenas se o exercício aliviar o estresse e não o provocar. “Reflita sobre suas prioridades, o tempo disponível que você tem, quem será o responsável pelo seu filho enquanto você estiver ocupada, reserve tempo suficiente de descanso e alimentação, entre outras tarefas essenciais no cotidiano”, recomenda a médica.

Suzete Motta explica que, salvo os casos em que o médico proibir, a recomendação é praticar o esporte durante a gravidez e no pós-parto. Mas se quando fica mais difícil e cansativo correr, especialmente no fim da gestação, por conta do ganho de peso e do tamanho da barriga, vale a pena parar e retornar à rotina de exercício gradualmente após a gravidez. “A atividade física pode assim ser reiniciada logo que fisicamente e clinicamente a mulher tiver aprovação do obstetra. Isso certamente vai variar de uma mulher para outra, com algumas sendo capazes de se engajar em exercícios físicos em poucos dias depois do parto”, claro que, nessa fase, os exercícios devem ser de baixo impacto e intensidade adequada. 

“As futuras mamães que querem sair do sedentarismo de forma saudável podem optar por atividades mais leves”

Fonte – Dra. Suzete Motta (CRM-SP 93004), médica com formação em medicina esportiva.

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