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Mononucleose, a doença do beijo. Já ouviu falar?

Tempo de Leitura: 3 minutos
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A Mononucleose, popularmente conhecida como “Doença do Beijo”, é causada por um vírus chamado Epstein-Barr. Muito frequente durante a época do carnaval, teve uma grande repercussão recente após a cantora Anitta ter sido infectada pelo vírus.

A sua transmissão se dá através da saliva e por isso carrega esse nome. Mas, apesar do nome, não é apenas através do beijo que trocamos salivas. É comum entre as crianças colocar os brinquedos na boca e logo depois outra criança também colocar o mesmo brinquedo na boca. Temos também através do compartilhamento de copos e talheres.

Então geralmente as pessoas se contaminam durante a infância, sendo os sintomas mais brandos e confundidos com outras faringotonsilites virais. No entanto, quando contaminados na fase adulta, os sintomas são mais intensos.

Estima-se que 90% a 95% dos adultos já tenham sido infectados.

Mas afinal, quais são os sintomas? Dor de garganta, placas brancas aderidas na amígdala, aumento de linfonodos no pescoço, tosse, falta de apetite, febre baixa e cansaço. O cansaço pode durar meses. Em alguns casos pode evoluir com aumento do fígado e do baço e exantemas. O exantema é típico após uso de penicilinas (benzetacil ou amoxicilina), em confusão ao diagnóstico de faringo-amigdalite bacteriana. Interessante ressaltar que o paciente carrega após esse episódio erroneamente como alérgico a penicilina. Ressalvo a importância de ir a um alergista para confirmar a alergia medicamentosa.

O diagnóstico é clínico através dos sinais e sintomas. Exames laboratoriais nem sempre são necessários. Quando realizados, podemos encontrar aumento dos linfócitos e presença de linfócitos atípicos. A ultrassonografia é uma ferramenta para ajudar a avaliar o aumento do fígado e do baço. O exame de sorologia pode auxiliar no diagnóstico e também para identificar se já houve contato prévio com o vírus. Uma vez exposto ao vírus, cria-se imunidade para as próximas infecções.

O tratamento é realizado através de medicações de suporte (anti-inflamatórios e analgésicos), repouso e hidratação.

Acho importante esclarecermos que a mononucleose não é considerada uma IST (infecção sexualmente transmissível) e não tem relação com promiscuidade. Muitas vezes o diagnóstico dessa doença gera constrangimentos e precisamos ter consciência que é bem mais comum do que imaginamos.

Dra. Mariana Rosa

Médica, graduada pela Faculdade de Medicina de Vassouras – RJ

Otorrinolaringologista pelo Instituto Felippu

• Rinologia – cirurgia funcional do nariz e seios da face

dramarianarosa.orl@gmail.com

@marianag_rosa

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