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Placenta Prévia: um risco à mãe e ao bebê

Tempo de Leitura: 3 minutos
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A gestação de toda mamãe deve ser levada com cuidados até os seus momentos finais. A placenta prévia ocorre geralmente nas últimas doze semanas da gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e requer cuidados extremos. Mas o que significa placenta prévia?

A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do útero, isto é, no fundo do útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um sangramento vaginal indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode acontecer antes.

O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a oxigenação do bebê, colocando-o em perigo. Como muitas mães já sabem, a placenta é um órgão que se desenvolve logo após a implantação do zigoto na parede uterina.

Em seu interior, encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.

Além de alimentar, a placenta funciona como um filtro, bloqueando a chegada de impurezas ao feto. Por essas e outras funções, podemos notar o perigo causado pela placenta prévia.

Você sabe o que existe em comum entre nicotina, alcatrão, álcool, drogas, medicamentos (antibióticos, antiinflamatórios e sedativos) e alguns vírus e bactérias como os causadores da rubéola, varíola, hepatite, toxoplasmose e HIV? A resposta é que todas essas substâncias têm a capacidade de passar pela placenta.

Por tudo isso, podemos imaginar o risco que o bebezinho corre se algo estiver errado com esse órgão tão importante no desenvolvimento de toda a gestação da mulher.

Qual é a causa da placenta prévia? – Alguns fatores são motivos pelo desencadeamento da placenta prévia, entre as quais a idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas, cirurgias uterinas e cesáreas anteriores aumentam o risco desta patologia.

Estudos mostram que há um aumento na freqüência de placenta prévia entre as grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos que a mulher fumou cigarros anteriormente. Nem preciso dizer que a mãe que fuma durante a gestação está sendo uma vilã das piores.

O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultra-som e ajuda o médico a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da placenta.

Como evitar a placenta prévia? – Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar complicações. Se o sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso absoluto internada no hospital. Quando o sangramento cessa, a mulher pode voltar a andar e até receber alta do hospital, se o acesso ao hospital for fácil.

Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a realização de várias transfusões sangüíneas. Quase sempre se faz uma cesariana, pois se deixar o parto normal, a placenta tende-se a se desprender com muita antecipação e isso pode impedir o fornecimento de oxigênio ao feto.

Caso não tenha riscos para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser realizada o mais perto possível do fim da gravidez. O pré-natal é a melhor opção para que se tenha uma gravidez com saúde, evitando riscos para mãe e bebê.

Dicas

Ao primeiro sinal de sangramento, procure seu médico imediatamente para ter um diagnóstico precoce e evitar complicações.

Leve a risca todas as orientações médicas, pois esse é o melhor jeito de não prejudicar o desenvolvimento de sua gestação.

Lembre-se sempre que fumar é prejudicial para a sua saúde e do bebê que está dentro de você.

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