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Qual a escola queremos?

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Esse é um papo difícil, mas que muitas famílias vão passar ao longo da vida dos seus filhos. A escolha do espaço onde eles constituem vínculos e aprendem é uma decisão que pode interferir para toda a jornada e desenvolvimento das crianças e jovens.

Primeira decisão: quando colocar na escola? Há uma máxima que coloca lá, para desenvolver, para falar, para adquirir mais destreza, escola é ótimo, socializa, assim chega para muitos lares e, logo que possível, os pequenos são introduzidos nesse ambiente para sanar essa demanda.

Mas qual escola? Precisa ser receptiva, ter espaço, com um método educacional construtivo, localização, atender à dinâmica familiar, são muitos fatores que vão impactar a decisão dos pais, isso sem falar da questão orçamentária e tempo.

A Escola é uma instituição que há séculos vem caminhando a passos lentos para acompanhar a evolução do mundo. Cumprir com um currículo ou absorver as demandas externas, esse é um desafio para os gestores. Se antes era apenas um depósito de crianças, hoje é necessário ir além, acompanhando a diversidade de famílias, estudantes e do sistema. Temos uma escola que precisa abandonar os padrões de ‘era feito assim’ e assim se mantém, para uma ‘vamos construir juntos’.

Não, escola não é lugar para educar nossos filhos, para lá eles já devem vir com esse quesito de casa, mas é um lugar no qual muitas crianças vão passar muitas horas dos seus dias, realizar refeições, criar relações e aprender sobre vivência em grupo.

As famílias não podem ver o objetivo da escola como simplesmente um espaço que deixo meu filho enquanto trabalho, a participação do núcleo familiar é o que faz a dinâmica funcionar, a tríade aluno, escola e família é o conjunto perfeito para o bom resultado.

Mas e quando uma das bases tem algo deficitário? Diferente? Específico ou especial, como muitas vezes se fala. Sim, a escola mudou, os alunos mudaram e cada vez mais essa instituição há de lidar com a diversidade e a necessidade de incluir. Entende-se por inclusão mais do que receber o aluno com necessidades de mobilidade, mas na totalidade, inserir cada indivíduo nas suas particularidades e que todos possam alcançar o objetivo de receber educação e conhecimento.

Qual escola queremos, para uma família atípica, uma escola que imprima nos seus quadros, nos seus currículos e na vivência diária a inclusão, sem “maskes”, sem pequenas adaptações, mas uma escola para todos. Todos entendessem uma criança que tenha uma necessidade específica e todos, para ensinar a criança típica, que o mundo é diverso e é na escola que ela vai aprender a conviver com as diferenças.

Aos pais, é um papo sobre escolher e decidir em qual escola nossos filhos vão aprender mais que matemática, ciências, mas serem pessoas melhores para o mundo. Não podemos mudar muito dos padrões estabelecidos, mas podemos construir juntos um futuro de escolas feitas para todos mesmo.

Colaboradora: Isabella Stutz – Jornalista, criadora do projeto @papoemfamilia, casada, mãe atípica, de dois meninos de 6 e 14 anos, de Nova Friburgo – RJ – canalpapoemfamilia@gmail.com
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