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Sono do bebê e sono dos pais: Desafios e soluções para noites tranquilas

Tempo de Leitura: 3 minutos
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A chegada de um bebê transforma completamente a rotina dos pais, e um dos desafios mais comuns é a privação de sono. Noites interrompidas por mamadas, trocas de fraldas e tentativas de acalmar o choro tornam-se parte do dia a dia, impactando o descanso da família. O cansaço acumulado pode afetar o humor, a paciência e até a saúde mental dos pais, tornando essencial encontrar formas de minimizar os impactos das noites mal dormidas.

Até os dois anos de idade, os despertares noturnos ainda são frequentes. Bebês com menos de seis meses geralmente precisam mamar durante a madrugada. Além disso, doenças comuns na infância, como otites, refluxo gastroesofágico e viroses, podem contribuir para um sono fragmentado.

O adormecer pode estar associado a hábitos inadequados, como o uso de chupeta ou a presença constante dos pais. Desde o nascimento, é possível acostumar o bebê a adormecer sem a necessidade do seio materno ou da mamadeira, colocando-o no berço ainda acordado para que aprenda a dormir sozinho.

Criando uma Rotina de Sono Saudável

Estabelecer uma rotina consistente antes de dormir é fundamental para um sono de qualidade. Atividades previsíveis e relaxantes, como um banho morno, contar uma história ou fazer uma massagem, ajudam a criança a associar esses momentos ao preparo para dormir. Além disso, o ambiente deve ser escuro, tranquilo e confortável, e o horário do sono deve ser regular para que o relógio biológico da criança se ajuste corretamente.

Um sono satisfatório depende de três fatores: quantidade, qualidade e ritmo. Respeitar o número de horas recomendadas para cada faixa etária (conforme a tabela em anexo) é essencial, pois a privação de sono tem se tornado cada vez mais comum entre crianças. As sonecas ao longo do dia também desempenham um papel fundamental e devem ocorrer em horários regulares para evitar que o bebê fique irritado ou agitado na hora de dormir.

O Sono Não é Responsabilidade Apenas da Mãe

O descanso noturno não precisa ser um sacrifício exclusivo da mãe. Sempre que possível, os pais podem revezar as tarefas noturnas para que ambos consigam períodos de descanso. Se a mãe estiver amamentando, o pai pode assumir outras funções, como colocar o bebê para arrotar ou acalmá-lo quando acorda. Pequenos ajustes na rotina podem fazer uma grande diferença no bem-estar da família.

Conclusão

Tanto mães quanto pais enfrentam desafios com o sono nos primeiros meses do bebê. No entanto, dividir responsabilidades, ajustar a rotina e buscar pequenas pausas para descansar pode tornar essa fase menos desgastante. O mais importante é lembrar que cuidar do bebê não deve significar abrir mão do próprio bem-estar. Afinal, pais descansados conseguem cuidar melhor de seus filhos.

Cynthia Boscovich
Psicóloga clínica e perinatal. Psicóloga do sono e especialista em transtornos de humor. Colaboradora do GRUDA (Programa de Transtornos afetivos do IPQ/ HC/ FMUSP).
Email: cyboscovich@gmail.com
Tel. 11 5549-1021/11 99687-9087
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