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5 Mitos e verdades sobre os primeiros meses do bebê

Tempo de Leitura: 4 minutos
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happy loving young mother is sitting on the carpet next to the bed and holding her baby in her arms in bedroom on a cozy weekend morning. woman smiles and hugs her daughter. the concept of motherhood.

Veja realmente o que é verdade para não cair nas armadilhas populares  

O primeiro ano de vida de um bebê é um divisor de águas na vida dos pais e também um momento que pode ser considerado confuso, principalmente para aqueles que estão na primeira viagem. Muitas crenças, conselhos de vizinhos, amigos e até mesmo dos familiares podem deixar os responsáveis perdidos e sem saber por qual caminho seguir. Hoje destacamos os principais mitos desta fase para que você possa curtir esses primeiros meses de forma mais tranquila e com segurança.  

Converse com seu bebê! Algumas pessoas acreditam que pelo fato da criança que ainda tem meses, não conseguir falar, os pais não podem dialogar com ele. Isso é um mito! De acordo com uma pesquisa da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, que foi realizada com 50 bebês, provou que a conversa é extremamente importante e contribui para o desenvolvimento e associação das palavras. Então, se você gosta de se comunicar com o seu filho, continue, esse hábito é super benéfico.  

O soluço é um dos principais causadores de dúvidas e são criadas 1.000 soluções e hipóteses. Mãe, entenda que durante a primeira fase de vida da criança é normal que isso ocorra, porque o soluço nada mais é do que o resultado de uma contração involuntária do diafragma e muitos estímulos do recém-nascido podem contrair o músculo. Então, em primeiro lugar, quando seu bebê estiver soluçando, fique calma, porque esse momento irá passar naturalmente. E levantar o braço da criança não irá ajudar, isso é mito.  

Durante os primeiros meses também é normal que a ansiedade das mães aumente por conta de toda expectativa criada pela maternidade com o nascimento da criança e as dúvidas que surgem: será que vou ser uma boa mãe? Como vou dar conta de tudo? É importante esclarecer que nenhuma mãe nasce pronta e esta ansiedade pode acabar aumentando a probabilidade das cólicas no bebê. A criança, nesse estágio de vida pode sim perceber as alterações de humor da mãe, ficar tensa e o corpo reagir com a cólica. Entenda que aos poucos a vida voltará ao lugar e que esses primeiros meses conturbados irão passar. Tenha em mente que assim como a criança nasce, também nasce uma mãe e vocês aprenderão juntos. Portanto, não deixe espaço para a ansiedade.  

As cólicas são períodos de pânico para muitas famílias porque entram em desespero junto com o choro do bebê. Mas, tenho uma boa notícia para você. As bolsas de água quente e o famoso movimento de bicicleta podem sim ajudar a amenizar este quadro. Isso ocorre devido a elevação da temperatura, que provoca a dilatação dos vasos e relaxa os músculos. Mas fica um alerta, a água deve estar em temperatura morna para não queimar a pele do recém-nascido, que é bastante sensível. Outra dica bem eficaz é encostar a barriguinha do bebê em você, mamãe.  

Doutora, tomar mamadeira deitado pode originar dor de ouvido? Sim! O recomendado é que a criança faça isso suavemente inclinada, em um ângulo de 30º a 45º porque o canal que anela a garganta ao ouvido é mais curto e horizontado e pode fazer com que o leite flua com mais rapidez se estiver deitado. Isso pode fazer com que o líquido logo chegue ao ouvido e provocar instalação de bactérias.

Por fim, a principal orientação antes de toda e qualquer dúvida é: procure o pediatra para que você tenha orientações seguras para vivenciar esses primeiros meses com seu bebê sem pânico, de forma natural e tranquila.


Dra. Danielle Negri
Médica pediatra e neonatologista, com mais de 17 anos de experiência. É CEO de um complexo pediátrico no Leblon. Formada pela UFF, possui mestrado pelo conceituado Instituto Fernandes Figueira. Responsável pela UTI neonatal da Perinatal. Anualmente, viaja para os EUA para apresentar suas pesquisas e se atualizar nos congressos mais importantes da área pela Academia Americana de Pediatria e pela Sociedade de Neonatologia.
@dradaniellenegri
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