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6 frases para incentivar bem-estar em seu filho

Tempo de Leitura: 5 minutos
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As frases que eu vou deixar para vocês são excelentes para estimular o bem-estar nas crianças e o senso de cooperação.

A maneira mais eficaz de falar com uma criança é usar palavras e frases simples que permitam que você aceite seus sentimentos e os sentimentos da criança e ao mesmo tempo haja colaboração com as regras. Evite usar o “OK/entendeu “no final da frase. Isso pode dar margem para diversas opções (e devaneios!).

1. Eu preciso pensar sobre isso

Os pais geralmente sofrem de um reflexo de resposta instantânea. Muitos de nós acreditam que temos que pensar rapidamente, encontrar uma resposta imediata e chegar a um consenso com uma criança de cerca de 4 anos. Mas deixar escapar a primeira coisa que vem à sua mente pode levar a arrependimento e frustração para você e seu filho.

Dizer “Preciso pensar sobre isso” lhe dá autoridade, ganha tempo e também introduz a ideia de que as pessoas pensam sobre as coisas e pesam os prós e os contras antes de chegar a uma resposta. Essa atitude ensina as crianças a serem menos reativas e mais reflexivas.

2. Como isso faz você se sentir?

Muitos pais são viciados em elogiar seus filhos – claro que elogio é ótimo, mas não em demasia! Em vez de ficar entusiasmado quando as crianças fazem algo louvável, seria interessante você perguntar a sua criança: “Como isso faz você se sentir?” Frase como esta é motivadora, empática, encorajadora, reflexiva e traz bem-estar a criança.

3. Uau

Use isso quando seu filho apresentar um problema ou se ele fizer algo que sabe que vai causar problemas, como derrubar o recipiente de leite depois de avisá-lo para afastá-lo da borda da mesa. Simplesmente dizer “Uau” permite que eles saibam que você está reconhecendo o que acabou de acontecer, mas não está se comprometendo com uma resposta imediata. Isso lhe dará um momento para colocar a situação em perspectiva e descobrir como deseja lidar com ela. Um “Uau” na hora certa evita saídas do prumo, agressividade, perda de paciência ou atitudes que podemos nos arrepender mais tarde.

4. Ouça seu corpo

Muitos pais estão mais em contato com o corpo de seus filhos do que com o próprio. Sabemos quanto tempo eles dormiram e a última vez que comeram e fizeram cocô – mesmo aos 8 anos, não aos 8 meses. No entanto, se você administrar habitualmente as necessidades físicas de seu filho, ele descobrirá que não precisa e não aprenderá a se autorregular e a observar seu próprio corpo.

Quando seu filho disser: “Estou com dor de estômago”, não se apresse em compartilhar sua própria conclusão (como “Claro que sim. Você não foi ao banheiro / comeu / comeu nada se excedeu em doces etc.”). Em vez disso, ajude-os a examinar as causas prováveis.

Assim, eles aprendem a prestar atenção ao seu próprio corpo, podem ser capazes de reconhecer que o frio na barriga é diferente da dor abdominal e até da dor de fome – que eles não conseguem dormir porque sua mente está acelerada. Uma vez que seu filho possa identificar o que está acontecendo com seu corpo, ele poderá responder da maneira apropriada.

5. Respire fundo

Todos nós precisamos desacelerar, mas na pressa de nos prepararmos para o ônibus, para a escola, ao treino de futebol ou as consultas médicas, é fácil entrar no modo “piloto automático”. Estimular a nós e as crianças a fazerem as coisas com calma ajuda o cérebro a pensar melhor e a agir com maior coerência. Por isso, os “momentos de transição” entre uma atividade e outra são muito importantes. Vale sempre narrar o que vem a seguir e “colocar” um tempo entre uma coisa e outra. Algo do tipo: “Depois que você terminar a lição, guarde o material, tome um copo de água que em seguida vamos para a aula de natação!” Dizer isso põe fim à urgência que tantas crianças sentem durante esses momentos de transição entre as atividades e lembra você de respirar também.

É o equivalente a colocar a máscara de oxigênio primeiro em você e depois no seu filho. As crianças refletem nosso humor e se você puder parar e pedir um tempo para respirar, ensinará seu filho a desacelerar e administrar as situações estressantes. Isso redefine o tom do seu dia e dá a você e ao seu filho permissão para ficar bem onde você está – e talvez até para ver como é engraçado que você possa encontrar apenas um pé do sapato e dar algumas risadas! A melhor maneira de garantir que suas palavras tenham um efeito calmante é abaixar-se até o nível dos olhos de seu filho, segurar as mãos dele nas suas e respirar fundo algumas vezes. Quando terminar, você também se sentirá mais lúcida e conectada e terá muito mais chances de localizar o outro sapato.

6. Essa é uma ótima ideia

Ser uma “líder de grandes e pequenas ideias” de seu filho o ajudará a perceber que ele pode resolver seus próprios problemas de maneira eficaz. Quer você tenha uma criança de 2 anos descobrindo o que quer vestir, uma criança de 6 anos decidindo como passar uma tarde ou quer uma criança de 8 anos debatendo que história vão escrever juntos para passar o tempo, dizer: “essa é uma ótima ideia”, ajuda a motivar, incentivar e a descontrair o momento ou o ambiente.

Gostou das dicas?


Dra. Regiane Glashan
Apaixonada pelo mundo perinatal, infanto-juvenil e familiar.
Enfermeira, Especialista em Saúde Pública
Mestre e Doutora em Biologia Molecular pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Terapeuta Familiar, Casal e Individual
Educadora Parental Positiva (PDA – USA)
Educadora Emocional Positiva (Programa Ciranda – MSC Rodrigues)
www.terapeutadebebes.com
@terapeutadebebes_familia
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