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Como proteger meu bebê prematuro?

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Beautiful newborn baby boy, laying in a small crib holding his father finger in prenatal hospital

Um dos cuidados que toda família de prematuros enfrenta é a restrição das visitas em casa.

É importante falar que o sistema imunológico de toda criança é parcialmente imaturo até os 4 anos de idade, desenvolvendo-se até completar a sua maturidade no período da pré-adolescência, por volta dos 12 anos. Portanto, especialmente nos primeiros anos de vida de todo bebê, a imunidade ainda é muito baixa, o que requer um cuidado especial. Se o sistema imunológico é imaturo em todos os bebês, mesmo nos que nasceram a termo e sem nenhuma complicação clínica, o dos prematuros é ainda mais. O prematuro recebeu parcialmente da mãe os anticorpos/ células de defesa, chamadas de imunoglobulinas. Elas são importantes para combater e atuar nas infecções e reinfecções virais e bacterianas, sendo que o maior aporte de defesas do organismo acontece nas últimas quatro semanas de gestação, período em que os prematuros, frequentemente, já não estão mais no útero materno.

O colostro é considerado a primeira vacina dos bebês, por conter células de defesa importantes para a proteção do organismo. O aleitamento materno é fundamental para a promoção da maturação do sistema imunológico nos primeiros anos de vida, especialmente para os prematuros.

Diante de todo quadro clínico e fisiológico que difere muito de um bebê a termo, os cuidados normais com restrição de visitas, entrada em uma escolinha, passeios em ambientes fechados, com grande aglomeração e ações de higienização das mãos, brinquedos e ambiente domiciliar terão que acontecer por um período muito maior de tempo e com uma outra qualidade quando se trata de um bebê prematuro.

Visitas em casa após a alta hospitalar precisam ser restritas porque as pessoas podem transmitir vírus que, para uma criança com uma baixa imunidade, são capazes de provocar infecções graves, causando o retorno ao ambiente hospitalar. Algumas infecções virais, como gripe, podem até ser assintomáticas e passar desapercebidas para os adultos. No entanto, esse mesmo vírus pode provocar infecções muito graves em prematuros, como a tão temida e traumática bronquiolite.

Prematuros que passaram por um período de longa internação e que possuem broncodisplasia – doença pulmonar crônica- ou problemas cardíacos temem a mínima possibilidade de seus bebês contraírem qualquer vírus respiratório, em especial o vírus sincicial respiratório, o famoso VSR. Pessoas gripadas são potenciais transmissoras desse vírus, que pode provocar infecção no nariz, na garganta, na traqueia e na parte mais delicada dos pulmões, os bronquíolos, causando um inchaço que estreita as vias respiratórias, tornando a respiração bem mais difícil para o bebê. Como o grande segredo para evitar o contágio de qualquer vírus respiratório, ou de qualquer gripe, incluindo atualmente o coronavírus, é a prevenção.

Dra. Thais S. Rodrigues
Fisioterapeuta, apaixonada pela área da fisioterapia respiratória, formada pela Universidade Metodista de Piracicaba.
Pós-graduada em Terapia intensiva, Fisioterapia Neurofuncional pediátrico e adulto, Cuidados Paliativos e Oncologia. Há 9 anos Reabilitando Vidas.
@drathaissoleira
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