Clique e acesse a edição digital

Será que o seu filho (a) precisa de atendimento com Terapeuta Ocupacional?

Tempo de Leitura: 4 minutos
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
professor-sorridente-de-tiro-medio-observando-as-criancas

A Terapia Ocupacional é uma graduação, as intervenções beneficiam todas as faixas etárias, sendo o principal objetivo que os pacientes alcancem um desempenho ocupacional satisfatório.

Os terapeutas ocupacionais entendem por ocupação todas as atividades que desempenhamos no nosso cotidiano, como: escovar os dentes, pentear o cabelo, alimentar-se, realizar higiene pessoal, preparar uma refeição, organizar o gerenciamento da própria saúde, do lar e brincar.

Assim como, trabalhar, ter momentos de lazer e até mesmo o descanso, o sono, a participação social, envolver-se em atividades educacionais, fazer compras, cuidar dos animais e muitos outros.

Quando a criança ou adolescentes precisam de um atendimento terapêutico ocupacional?

A intervenção do terapeuta ocupacional acontece, quando não é possível desempenhar uma ocupação com autonomia e independência, compreendendo como autonomia conseguir realizar um autogerenciamento, tomando decisões e fazendo escolhas, como selecionar a roupa que irá vestir de acordo com uma ocasião ou temperatura, decidir qual alimento terá no jantar ou com qual objeto irá brincar.

Já a independência se relaciona com a capacidade de desempenhar uma ocupação de forma satisfatória, segura e sem o suporte de outra pessoa, como conseguir tomar banho, escovar os dentes e se alimentar sozinho.

Então, é necessário buscar o profissional quando a criança ou adolescente, não atinge os marcos de desenvolvimento esperados para a sua faixa etária ou tem uma alteração do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno do Espectro Autismo (TEA), Transtornos Motores, de comunicação, específicos de aprendizagem, pois vão impactar no desempenho ocupacional, bem como quando há uma deficiência ou síndrome.

Essa necessidade ocorre em decorrência de perdas, alteração ou pela não aquisição de algumas habilidades motoras, quando há uma alteração nas habilidades processuais como memória, atenção, do mesmo modo na modulação e discriminação das sensações táteis, vestibulares e proprioceptivas, também quando há alteração na força muscular, estabilidade articular, dificuldade de coordenação motora fina, planejamento motor, entre outras.

As alterações nas estruturas do corpo como sistema nervoso, cardiovascular, respiratório, também podem interferir na qualidade do desempenho ocupacional, como, por exemplo, durante o brincar a criança com alteração no sistema respiratório, pode ficar mais fadigada, impactando ainda na participação social, pois pode não conseguir concluir uma brincadeira na aula de educação física.

Além das habilidades e alterações citadas, o contexto é um fator importante avaliado pelo profissional, tanto o ambiente físico quanto o pessoal, social, temporal e virtual, tendo como exemplo a altura da pia onde a criança escova os dentes ou lava as mãos, os costumes e crenças da família, contexto virtual onde os adolescentes acessam a internet para manter sua interação sociais ou jogar.

Portanto, o Terapeuta Ocupacional é o profissional apto para avaliar o

desempenho ocupacional considerando todos os fatores abordados e intervir visando habilitar, adaptar ou reabilitar o paciente, para alcançar um desempenho ocupacional satisfatório, com autonomia e independência.

Como é a intervenção do Terapeuta Ocupacional em pediatria?

Inicialmente é realizada a avaliação do paciente, baseada na utilização de protocolos padronizados, também através da observação clínica e queixa principal elencada pela família.

Após identificar a necessidade de atendimento através da avaliação, inicia-se a intervenção que ocorre de forma lúdica, respeitosa e afetiva, em conjunto com a família, na qual participa da elaboração dos objetivos terapêuticos. Durante os atendimentos, o Terapeuta Ocupacional utiliza também o brincar, como meio de engajamento da criança, buscando aprimorar ou desenvolver habilidades necessárias para alcançar um desempenho ocupacional, com maior autonomia e independência.

Dra. Amanda Silverio Parro
Terapeuta Ocupacional, formada pela Universidade Federal do Paraná. Pós-graduanda em desenvolvimento Infantil e Intervenção precoce: modelo centrado na família.
Atua com abordagem de Integração Sensorial de Ayres ®, contribuindo para que crianças e adolescentes desempenhem suas ocupações, com autonomia e independência. 
@to.neuropediatria
Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on twitter
Twitter
Share on email
Email

Subscribe To Our Newsletter

Subscribe to our email newsletter today to receive updates on the latest news, tutorials and special offers!