A apneia do sono em bebês é um distúrbio caracterizado pela suspensão temporária da respiração, essa interrupção pode ser parcial (restando uma pequena passagem de ar), ou total, que é quando não há qualquer troca de oxigênio nesse período, ela é mais frequente em adultos, mas também pode afetar crianças pequenas e ser vista como um sintoma de distúrbio de sono do bebê, embora a faixa pediátrica seja mais em comum entre 2 e aos 7 anos. Bebês com apneia também tendem a respirar pela boca, visto que, dessa forma, conseguem aumentar o volume de ar que recebem.
Quando acontece a apneia do sono há a diminuição do volume de oxigênio no sangue e no cérebro, condição que, se agravada, pode comprometer seriamente esse órgão e várias outras funções corpóreas.
O que pode causar a apneia em bebê e em crianças o principal fator de risco é o aumento da adenoide, e das amígdalas. Isso acontece porque, nos pequenos, os dutos de passagem de ar são menores. Com um diâmetro limitado, ele pode colapsar em certos períodos do descanso da criança, impedindo a passagem correta do ar.
Outras causas da apneia do sono podem ser:
• asma
• bronquiolite
• pneumonia
• má-formação da face ou do crânio
• refluxo gástrico
• convulsões
• obesidade
• entre outros
Como podemos identificar a apneia do sono em bebês e crianças?
O principal sistema da apneia é o ronco, não há apneia noturna sem ronco, e também as pausas na respiração durante o sono, a criança pode ter dificuldade em ganhar peso
Outra manifestação clara da apneia é a parada da respiração e a mudança do ritmo dessa função.
Qual é o tratamento para a apneia do sono em bebês?
O tratamento da apneia do sono para bebês está diretamente relacionado à sua causa, e algumas situações em que pode ser necessário procedimento cirúrgico, como nos casos em que as amígdalas estão aumentadas.
E quando não tratado a apneia do sono em bebês gera inúmeros problemas a criança como danos cerebrais, retardo no desenvolvimento e hipertensão pulmonar. Em quadros mais graves de apneia do sono em bebês, pode ser necessário o uso de um equipamento chamado CPAP que é um aparelho de pressão positiva gerando um fluxo de ar contínuo nas vias aéreas através de uma máscara nasal ou oronasal, avaliado e ajustado pelo Fisioterapeuta Respiratório.