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Bullying na infância

Tempo de Leitura: 3 minutos
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schoolgirls bullying on their african american classmate at school

A infância é uma fase alegre e mágica, cheia de brincadeiras, descobertas, aprendizados e experiências divertidas. Ou, pelo menos, é como deveria ser.

Infelizmente, muitas crianças têm esse período maculado por pela violência do bullying e são impedidas de viver a infância com a leveza e inocência esperadas.

O bullying é um conjunto de comportamentos agressivos, repetitivos e intencionais. Envolve um desequilíbrio de poder entre o agressor e a vítima e pode se manifestar de diversas formas:

  • Física – empurrões, chutes e outras agressões
  • Verbal – insultos, apelidos pejorativos e humilhações
  • Psicológica – ameaças, manipulações e exclusão social
  • Virtualmente – agressão acontece em redes sociais, mensagens de texto ou outros meios digitais.

As consequências do bullying são inúmeras, permeiam desde a autoestima, rendimento escolar até relações sociais da criança. São efeitos devastadores e duradouros, podendo levar a criança a ter crenças negativas sobre si mesmo, futuro e mundo. Em casos mais graves, também pode levar à automutilação, pensamentos e ideação suicida.

Nem toda criança contará aos adultos que estão sendo vítimas de bullying, seja por medo ou por vergonha. Por isso, é muito importante que pais, professores e outros cuidadores fiquem sempre atentos aos sinais de alerta. São eles:

  • Mudanças de comportamento
  • Retraimento
  • Irritabilidade
  • Queda no desempenho escolar
  • Evitação de situações sociais
  • Marcas físicas inexplicáveis
  • Objetos pessoais perdidos ou danificados

A luta contra o bullying começa em casa e desde pequenininhos, a partir do diálogo, conscientização e educação. É papel dos pais ensinar, desde cedo, sobre empatia, respeito e

consequências do bullying. Além disso, é de extrema importância incentivar comportamentos adequados, como ajudar colegas com dificuldade e gentileza com todos, independentemente de diferenças.

Já na escola, é muito importante que sejam oferecidos programas que promovem um ambiente positivo e inclusivo, além de uma comunicação aberta entre pais, professores e alunos, para que se possa identificar e resolver casos de bullying o mais rápido possível.

Após identificado um caso de bullying, é necessário intervir com suporte psicológico tanto para a vítima quanto para o agressor. A vítima precisará de ajuda para reconstruir sua autoestima, corrigir as crenças construídas por conta do bullying e desenvolver suas habilidades sociais.

Enquanto isso, o agressor precisará de atenção para entender o comportamento agressivo, visto que, muitas vezes, é reflexo de problemas familiares ou pessoais. É necessário que ele aprenda estratégias e alternativas de comportamento para conseguir romper o ciclo de violência.

Além da intervenção psicológica, o diálogo também é parte imprescindível da intervenção para lidar com o bullying. As crianças precisam de um ambiente seguro e acolhedor para falar sobre suas preocupações, inseguranças e experiências abertamente e com franqueza, sem retaliações ou julgamento. É papel do adulto escutar atentamente e validar os sentimentos da criança – este é o primeiro passo para ajudá-la a superar os traumas causados pelo bullying.

Bullying é um problema complexo, mas que pode ser resolvido com a abordagem correta. Os pais desempenham um papel imprescindível na proteção e apoio de seus filhos.

O trabalho em conjunto de pais, escolas e comunidades criam um mundo mais seguro e acolhedor. Vamos juntos no combate contra o bullying!

Com amor, Giu.


Dra. Giulia Paspaltzis
Psicóloga Infanto-Juvenil, fascinada pelo mundo da infância e da parentalidade, pós-graduada em Terapia Cognitivo Comportamento na Infância e Adolescência. Ajudo pais e filhos a construírem um relacionamento mais saudável e respeitoso.

psigiuliapaspaltzis@gmail.com
@giuliap.psi
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