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CIRURGIA PLÁSTICA: A GESTAÇÃO PODE ESTRAGAR UMA PLÁSTICA ANTERIOR?

Tempo de Leitura: 3 minutos
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De acordo com a médica, a pele do abdômen tem uma elasticidade que na gravidez é favorecida pela ação de alguns hormônios como a progesterona e o lactogêneo-placentário. “No entanto, a gestante pode sentir um incomodo no ponto onde foi realizada a sutura da plástica do abdome, principalmente se foi feita há pouco tempo”, alerta Ana Paula. Quanto mais antigo for o procedimento, mas chances tem a cicatriz de ganhar elasticidade e acompanhar o crescimento natural da barriga, sem o alargamento da cicatriz ou a maior chance de aparecimento das temidas estrias.
É importante que a gestante que já fez abdominoplastia, redobre os cuidados com a hidratação da pele, que fica mais sujeita às estrias. “Também é fundamental aplicar protetor solar sobre as cicatrizes, pois há tendência à hiperpigmentação durante essa fase gestacional”, ensina a médica. E ela garante que em relação ao bebê, não há nenhum risco para o seu desenvolvimento dentro de uma barriga que já passou por cirurgia plástica.
Após o nascimento do bebê, alguns fatores podem influenciar a recuperação deste abdômen e, certamente, quanto mais tempo decorrido da cirurgia plástica, menor a chance de perder o resultado obtido. “Controlar o peso durante a gestação é uma medica que ajuda bastante, porém fatores genéticos podem contribuir para a presença de flacidez”, diz. Em muitos casos, dieta e atividade física são suficientes para recuperar a barriga enxuta pré-gravidez, pois os músculos costurados na plástica nem sempre voltam a se romper.
Como proceder em relação às mamas
Uma das cirurgias mais comuns entre as brasileiras é o aumento das mamas, e em muitos casos, é feita antes da primeira gestação. De maneira geral, a cirurgia de aumento das mamas, feita com prótese de silicone, não interfere na amamentação, afinal a prótese é colocada atrás da glândula mamária ou do músculo. “Se o procedimento foi bem realizado não há alteração dos ductos para ejeção de leite. No entanto, a paciente que se submeteu ao procedimento para a redução de mamas, corre mais risco de enfrentar dificuldade para amamentar”, alerta a médica. Essa cirurgia é mais invasiva, pois mexe nas aréolas, mas existe sempre um cuidado de preservar a função mamária.
Independentemente da existência de prótese de mama ou cirurgia de mamoplastia prévia, a queda das mamas após a amamentação pode ocorrer e pode ser minimizada com o controle do peso durante a gestação, hidratação das mamas durante e após a gestação e uso de sutiã apropriado, que promova uma boa sustentação.
“Com o tempo, as próteses vão sofrendo uma leve queda por conta da flacidez da pele e até mesmo pelo volume do silicone. Quanto maior a prótese, mais rápido será a queda da mama, e isso não tem a ver com a lactação”, finaliza.

Fonte- Cirurgiã Plástica Ana Paula Polato Guiné (CRM-87. 718)

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