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Polivitamínicos

Tempo de Leitura: 3 minutos
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Porém, somente devem ser utilizados com prescrição médica e/ou nutricional, com acompanhamento, pois existem algumas vitaminas, principalmente as lipossolúveis (A, E, D e K), que em excesso são tóxicas, a vitamina A, por exemplo, se ingerida numa quantidade que ultrapasse a ingestão segura é hepatotóxica, ou seja, é prejudicial para o fígado. Pois esse órgão é responsável pelo metabolismo das mesmas, e não é excretada tão facilmente quanto as vitaminas hidrossolúveis. Por isso, a ingestão dos polivitamínicos deve ser computada na alimentação, para que essa quantidade não exceda a quantidade segura, e essa associação é feita por um profissional nutricionista onde realiza um estudo alimentar habitual do indivíduo e, a partir daí, prescreve qual polivitamínico e a quantidade mais adequada a cada indivíduo e a condição específica do mesmo.

Precisamos da ingestão adequada de vitaminas e minerais diariamente, pois são eles que regulam todas as reações químicas que ocorrem em nosso organismo, participam de reações de formação de tecidos, cicatrização, formação de diversas substâncias, etc proporcionando a homeostase (equilíbrio) do nosso metabolismo.

Porém, em certas situações especiais, algumas vitaminas e minerais precisam de uma atenção maior, como é o caso do período da gestação, um processo que exige do organismo, conseqüentemente, da alimentação da mãe, uma ingestão adequada de todos os nutrientes, mas, principalmente, do ácido fólico e ferro (0,4 a 1g e 27 mg em condições normais respectivamente), pois o primeiro é responsável pela formação do tubo neural do bebê, ou seja, seu sistema nervoso, já o segundo é para evitar a anemia e também para aumentar a oxigenação do organismo da mãe, devido à formação de vários tecidos novos, que precisam ser irrigados adequadamente para levar nutrientes e oxigênio para o feto.

Por isso, se não ingeridos em quantidades adequadas, comprometem o adequado crescimento do bebê e interfere na saúde da mãe, por isso, o obstetra geralmente já previne a carência desses nutrientes com a suplementação. A suplementação desses nutrientes é recomendada mesmo na ausência de anemia, pois tem como objetivo satisfazer o aumento dos requerimentos dos mesmos durante a gestação. Mas da mesma maneira que o uso do polivitamínico deve estar bem associado com a alimentação, na gestação também é importante essa observação, pois o ferro em excesso pode ser teratogênico, ou seja, capaz de produzir dano ao feto durante a gravidez, estes danos podem se refletir com perda da gestação, mal formações, retardo do crescimento e mental ou distúrbios neuro-comportamentais.

Como já vimos, as vitaminas tem sua importância para a saúde do nosso organismo, e como uma arma para combatermos sua carência temos os polivitamínicos, porém, estes só devem ser utilizados com supervisão médica e nutricional. Por isso, antes de iniciar o uso desses produtos consulte seu médico ou seu nutricionista.

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