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Descubra brincadeiras e dicas simples que ajudam no desenvolvimento do seu bebê

Tempo de Leitura: 7 minutos
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Close up portrait of little newborn son looking at camera while playing with mother. Kid smiling and put his fingers in mouth lookin happy and carefree

Nada mais gostoso do que ver o seu bebê se divertir e se desenvolver a cada dia. E você, claro, tem um papel fundamental em tudo isso: descubra como é possível ajudar o seu pequeno a se desenvolver com muito carinho e brincadeiras.

PARA A MUSCULATURA

Logo no início da vida o seu bebê não tem tantos benefícios utilizando brinquedos, no entanto, existem sim atividades divertidas para eles, em forma de massagens. “As brincadeiras nessa idade são muito básicas e devem ser aquelas em que eles aprendem. NO PRIMEIRO ANO DE VIDA O BRINQUEDO DA CRIANÇA SÃO OS PAIS, e quando ela tem a alegria deles, e eles a dela, essa é a verdadeira brincadeira”, explica o pediatra SYLVIO RENAN MONTEIRO DE BARROS, autor do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”.

A especialista conta que não se deve forçar a musculatura das crianças, e mesmo que ela queira se sentar você não deve ajudá-la. “ELA ESTARÁ PRONTA PARA SENTAR QUANDO CONSEGUIR FAZER ISSO SOZINHA. O DESENVOLVIMENTO DEVE SER GRADUAL, do nascimento aos dois meses deve-se trabalhar a cabeça e o pescoço, dos dois aos três meses o tronco e os braços, dos quatro aos seis meses é a vez da região abdominal e a partir dos seis meses começam as pernas”, completa.

 DE 0 A 2 MESES

O primeiro grande estímulo é mamar, o que fortalece naturalmente os lábios. Nessa hora, aproveite para fazê-lo perceber as outras áreas da face: “A MÃE PODE TOCAR A TESTA E O PESCOÇO DO FILHO ENQUANTO AMAMENTA”. Outra boa maneira de fazer com que ele mova o pescocinho é investir nas massagens bem suaves com óleo próprio para bebês, brincando com ele em diferentes posições. “MUDE AS POSIÇÕES, BRINCANDO E CONVERSANDO COM ELE DEITADA AO LADO, para ele ter que virar o pescocinho para te olhar”, indica.

 2 A 3 MESES

Esse é o momento de começar a movimentar bracinhos e acariciar o tórax, investindo na massagem suave com óleos e movimentos leves. “DEIXE-O SEGURAR SEU DEDO, use o óleo de amêndoas ou hidratante de bebê e vá passando bem de leve, porque a pele é muito sensível. A criança adora esse toque e sente aquela parte do corpo”, conta. Também é possível aproveitar que ela segura sua mão para dar leves levantadinhas segurando seus braços, mas nada muito longe do apoio, para não machucar.

 A PARTIR DOS 6 MESES

Agora que o resto do corpo já está mais coordenado, é hora de passar a estimular as perninhas do pequeno. “PODE LEVANTAR UM POUCO, BEM SUAVEMENTE, A CRIANÇA PELAS AXILAS, PARA FORÇAR AS PERNAS. AO FAZER MASSAGEM, ESTIQUE AS PERNINHAS E VOLTE À POSIÇÃO INICIAL, COM MUITO CUIDADO”.

BRINCADEIRAS ESTIMULANTES

 DE 0 A 6 MESES

“Os estímulos dos órgãos sensitivos são muito importantes, e o papel da mãe é fundamental. Procure sempre estimular seus cinco sentidos em qualquer faixa etária, porque a criança aprende o que ela vive. UM DOS MAIORES ESTÍMULOS NO INÍCIO DA VIDA É O CARINHO DOS PAIS, a maneira como a mãe aborda a criança, com voz tranquila e suave, o toque e o colo”, conta o pediatra MÁRIO NOVAIS, diretor do Hospital Daniel Lipp.

 CONTAR HISTÓRIAS

Mesmo que o bebê não entenda, contar histórias é ótimo para o aprendizado, um momento especial entre vocês. “Coloque a criança no colo, pegue um livro e vá contando a história para ela. Ela não estará compreendendo o enredo, mas É UM ESTÍMULO VISUAL, SONORO E DO CARINHO DA MÃE. Mostrar desenhos de animais e associar com o barulho que ele faz também é ótimo, ela passa a ligar uma sensibilidade auditiva com uma sensibilidade visual, estimulando os neurônios com mais informações”, indica Novais.

 ESCONDE-ESCONDE

Sabe aquele velho joguinho de “cadê a mamãe? Olha ela aqui”, que rende muitas gargalhadas dos pequenos? Muito além da diversão, ela é um verdadeiro ensinamento, como relata Novais: “Se esconder da criança quando ela está deitada a faz associar que uma coisa desaparece dali, mas não some de fato, ela volta. Isso também pode ser feito com o brinquedo, sempre falando com ela enquanto mostra e retira. ISSO VAI DIMINUIR O MEDO QUE TEM DE A MÃE ESTAR AFASTADA, porque ela percebe que sumir do seu campo de visão não significa deixar de existir”.

 BATER PALMINHAS

Bater palmas para o bebê e fazer o mesmo movimento com as mãozinhas pode parecer bobagem, mas é outra maneira de desenvolvimento, segundo Barros: “É bem leve, MAS AOS POUCOS ELE VAI

IMITANDO OS PAIS. Todo estímulo feito por eles vai ser aprendido e repetido com o tempo, e o ensinamento aqui é exatamente o da repetição”.

 ROLAR NO CHÃO

A partir do momento em que o seu pequeno conseguir controlar melhor os movimentos, o que deve acontecer perto dos seis meses, é ótimo deixar que ele role o corpo, algo que começará a fazer naturalmente. “ELES GOSTAM MUITO DE BRINCAR DE ROLAR NO CHÃO, E É ALGO QUE AS MÃES PODEM ESTIMULAR. Você pode colocar uma manta para o bebê e deixar um brinquedo um pouco afastado para que ele tenha que rolar até o objeto para pegá-lo”, aconselha Novais.

 BEXIGA

O bebê não pode segurar o balão, já que se estourar vai provocar um susto, mas você pode tornar essa brincadeira muito divertida para ele. “A mãe joga a bexiga para a criança, pode até deixar bater nela de vez em quando. ASSIM ELA VAI PRESTAR ATENÇÃO AO REDOR, VER OS MOVIMENTOS E NOTAR O MUNDO”, conta Barros.

 CERCADINHO

Ficar no cercadinho, ou até mesmo num edredom no chão, é delicioso tanto para os pais quanto para os bebês, e pode estimular a coordenação motora: “a mãe pode deitar como pequeno e deixá-lo bem a vontade, até para rolar sobre ela. ISSO É UM TREINO MUITO BOM PARA ENGATINHAR”.

 BRINQUEDINHOS COLORIDOS

Brinquedos apropriados para a idade são totalmente recomendados, e se colocados da maneira correta tem muito a contribuir. “Pegar o brinquedo e colocar na mão da criança estimula o tato e a visão, e se for um chocalho é ainda melhor por ter também o estímulo da audição. ALTERNE OBJETOS MACIOS COM OUTROS MAIS RÍGIDOS, E TAMBÉM DE CORES DIVERSAS, que a fará aprender diferentes texturas”, garante Novais.

 ESTIMULANDO A FALA

Apesar das manifestações em sílabas acontecerem apenas após o sexto mês, a comunicação começa assim que o bebê nasce, e vale a pena que você preste atenção nisso desde cedo. “O choro é uma forma de comunicação e cada um tem o seu significado, o que a mãe aprende a reconhecer. Os pais devem estimular conversando, cantando e observar se ela se atenta ao som do ambiente. O CONTATO COM A VOZ DA MÃE É MUITO ESTIMULANTE”, explica a fonoaudióloga DIONÍSIA LAMÔNICA, do Departamento de Linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

A partir dos cinco meses, prepare-se para ouvir os primeiros balbucios como “mamama”, “papapa”, ou “bababa”, que indicam que o seu filho está aprendendo a falar. “Após esse tempo a criança passa a dobrar as sílabas, e os pais passam a dar significados para esses balbucios, ela está tentando falar. A MÃE DEVE RESPONDER À CRIANÇA E FALAR COM ELA, PORQUE SE NÃO TIVER RETORNO AO FAZER ESSES SONS A COMUNICAÇÃO NÃO VAI CRESCER”, alerta. As primeiras palavras devem vir perto do um ano de idade, mas não se assuste caso isso não aconteça, já que algumas crianças tendem a demorar mais.

É importante não conversar apenas de maneira manhosa com a criança, já que ela precisa adquirir vocabulário desde cedo. “Você tem que ir acompanhando o desenvolvimento do bebê, NÃO FALE SÓ NO DIMINUTIVO E MOSTRE PARA ELE OS OBJETOS DO DIA A DIA DIZENDO SEUS NOMES, deixe-o tocar no que mostrar. À medida que a criança vai crescendo ela precisa de um vocabulário rebuscado, é bonitinho quando ela fala errado, mas é preciso que a mãe diga a palavra correta na mesma hora porque isso pode ser negativo no futuro”, aponta.

 

Conteúdo autorizado para reprodução na Revista Materlife com a fonte retida pelo publicador.

Divulgado em: Hospital Daniel Lipp.

 

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