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A chegada em casa após o nascimento do bebê

Tempo de Leitura: 4 minutos
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Acredito que este seja um dos momentos mais desafiadores após o nascimento do bebê. Frequentemente, sou solicitada pelas famílias, especialmente pelos pais de primeira viagem, para ajudar nesta fase. A chegada em casa com uma criança, seja após o nascimento ou um processo de adoção, requer cuidado, paciência e orientação.

Costumo dizer que, quando nasce uma criança, nasce também um pai, uma mãe e uma família. Cada pai e cada mãe são únicos e diferentes, independentemente do número de filhos que tiverem. Isso demonstra o quanto o ser humano é peculiar e se comporta de maneiras diversas em cada relação. O nascimento de uma criança pode mobilizar questões primitivas nos pais e também transformá-los.

A gestação pode ter sido tranquila e, embora os pais tenham se preparado para receber a criança, a chegada em casa sempre mobiliza questões que, por mais simples que sejam, podem gerar ansiedade. Aquele serzinho tão pequeno e com aparência frágil pode movimentar bastante o ambiente, principalmente nos primeiros meses.

Mas o que exatamente pode acontecer?

É tudo muito novo, tanto para a criança quanto para os pais. Os sentimentos e as situações são novos. A rotina na casa muda drasticamente. A alteração do ciclo sono-vigília ocorre porque o bebê ainda não sabe diferenciar o dia da noite, e isso afeta muito os pais (principalmente a mãe) que tem seu sono interrompido, para atender a demanda do recém-nascido. As preocupações constantes com a saúde e o bem-estar do bebê, além das visitas que querem conhecer o novo membro da família, podem tornar os primeiros dias especialmente exaustivos.

Durante este período, é fundamental que os pais recebam apoio, incluindo ajuda prática de familiares e amigos, mas também suporte emocional. É essencial que os pais se permitam sentir o que for necessário, sem julgamentos, e que busquem ajuda profissional se precisarem.

Um aspecto importante é a comunicação entre o casal. É natural que surjam desentendimentos, principalmente devido ao cansaço e ao estresse, mas é crucial manter o diálogo aberto e honesto para que ambos se sintam apoiados e compreendidos.

Além disso, é importante que os pais tenham um momento para si mesmos, mesmo que breve. Manter um hobby, fazer uma caminhada ou simplesmente descansar enquanto o bebê dorme pode ajudar a recarregar as energias.

Nos primeiros dias, a mãe pode experimentar o que chamamos de “baby blues” ou “Blues puerperal”, uma condição comum que afeta mulheres logo após o parto, caracterizada por tristeza, irritabilidade, ansiedade e mudanças de humor repentinas. Esses sintomas, que geralmente começam nos primeiros dias após o nascimento e duram até duas semanas, são atribuídos às alterações hormonais, emocionais e físicas que ocorrem durante este período. Embora o baby blues seja temporário e geralmente resolva sem intervenção médica, ele pode ser um período desafiador para as novas mães, que podem se beneficiar do apoio de familiares e amigos, e buscar ajuda profissional, caso seja necessário.

A chegada de um bebê é um momento de grande alegria, mas também de ajustes e aprendizado. Cada família encontrará seu próprio caminho, e com o tempo, a rotina se estabilizará e os pais se sentirão mais confiantes em suas novas funções.

Lembrando sempre que não existe uma maneira perfeita de ser pai ou mãe. O mais importante é o amor, a dedicação e o respeito às necessidades de cada membro da família.Parte superior do formulário

Cynthia Boscovich
Psicóloga clínica e perinatal.
Psicóloga do sono e especialista em transtornos de humor. Colaboradora do GRUDA (Programa de Transtornos afetivos do IPQ/ HC/FMUSP).
Email: cyboscovich@gmail.com
Tel: 55 11 99687-9087
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