É melhor aceitar literalmente as dores do parto e trazer o filho ao mundo de uma forma humanizada como nossas avós ou aderir a tecnologia e todo o comodismo que ela nos proporciona hoje? A resposta só o tempo irá dizer.
Segundo o médico ginecologista e obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho, a maioria dos médicos preferem fazer um parto normal a cesária. “Apesar de toda a segurança que uma cesária tem hoje, não deixa de ser um procedimento cirúrgico, portanto, aberto a possíveis complicações como hemorragias e infecções. Além disso, o parto normal é de fácil recuperação por não ser invasivo”, explica o médico.
O parto normal ainda ganha no quesito amamentação. A locomoção que a amamentação geralmente exige fica limitada após uma cirurgia que exige que a mãe fique em repouso no pós-operatório. Segundo o médico, o ideal é que a criança seja amamentada até meia hora após o parto.
Apesar de não indicada, a cesariana é fundamental em alguns casos. “Ás vezes é necessário antecipar o parto devido a uma infecção ou doença que se desenvolveu durante a gestação. Outras situações como: Descolamento de Placenta, por exemplo, que oferece risco para mãe e filho exige uma intervenção”, afirma o médico.
Em resumo: A cesariana sempre será indicada quando houver risco iminente para mãe e bebê. Há casos que a dilatação da mulher não é suficiente para que a criança venha ao mundo, sendo necessária a cirurgia.
Contrária a essas situações, o parto normal sempre será indicado. E se você pensa que as dores serão um problema. Pode se enganar. Já há algum tempo os procedimentos de anestesia facilitam o parto e dão mais conforto para a mulher. Mas, claro, esses só são usados em casos de dores excessivas e desconforto insustentável.
Fonte- Ginecologista e Obstetra Dr. Domingos Mantelli Borges Filho
Site- www.domingosmantelli.com.br